ESCRITIVA

Reza a lenda que um milionario que tinha que ir para o trabalho, encontrou no pé da porta do seu prédio um mendigo que lhe pediu esmola. O homem, que não tinha nada, aproximou-se do mendigo e deu-lhe a sua tablet. Nesse momento o mendigo começou a usá-la e fez vídeos para o Youtube. Um ano depois desse episódio, tornou-se num grande youtuber. Então decidiu que cada ano faria um congresso de youtubers para assinalar a data. Julie Vieira, 19 anos, Salamanca Escritiva nº 38   - Lenda de São Martinho

Corria o ano 2097, um outono duro assolava as nações latinas (França, Portugal, Espanha). Reza a lenda que um milionário que voltava a casa, deu uma tablet a um mendigo que encontrou na rua pedindo esmola. O mendigo tournou-se youtuber e ficou mais milionário do que aquele que lhe deu a tablet. O seu canal chama-se “Youtuber pé-rapado” e desde então, por altura de novembro, faz-se um congreso de Youtubers onde convidam os mendigos para comer castanhas. Esther Crespo López. Salamanca Escritiva nº 38   - Lenda de São Martinho

Corria o ano de 2018 e um outono extremamente frio assolava a Europa. Reza a lenda que um jogador de futebol, chamado Martinho, regressava ao hotel quando encontrou ao frio uma avalanche de fãs que lhe pediu autógrafos. Martinho, que não tinha uma caneta consigo, retirou da mochila a taça do último mundial que ganhou, e deu-a aos fãs. Nesse momento, o frio desapareceu, os fãs sorriram e Martinho ganhou desde então todos os jogos de futebol. Elvira Estévez Flores, 19 anos, Salamanca Escritiva nº 38   - Lenda de São Martinho

A terra era um lugar muito escuro e as mudanças climáticas fizeram com que o clima fosse imprevisível. Em qualquer época do ano poderíamos ter 40 graus num dia e no seguinte 5. Era um dia de novembro, mas estava muito calor. São Martinho foi passear nesse dia e encontrou um mendigo que estava prestes a desmaiar por causa do calor. São Martinho deu-lhe água e de repente o tempo voltou ao seu comportamento normal para sempre. Daniel de la Fuente Martín, 21 anos, Salamanca Escritiva nº 38   - Lenda de São Martinho

Reza a lenda que, numa das áreas mais verdes da Extremadura, só restava erva. Cristina, uma jovem trabalhadora dum centro de pesquisa, que era responsável de um projeto na área, encontrou uma pequena cegonha estendida no que antes devia ser um pequeno lago. A rapariga correu até ela para lhe dar água e sombra por coisa do sol escaldante. Finalmente, quando a cegonha acordou e olhou para a sua salvadora o céu escureceu e começou a chover. Cristina Riesco Sánchez, 23 anos, Mérida Escritiva nº 38   - Lenda de São Martinho

Martinho era um youtuber muito importante. Um dia, a política do Youtube mudou, e todos os que não tinham suficientes followers iam ser eliminados da plataforma. Esta mudança não afetava Martinho, mas ele viu um youtuber necessitado, e decidiu fazer-lhe publicidade. No momento em que Martinho ia publicar o vídeo, a nova política de followers cancelou-se. Desde esse dia, celebra-se o dia de São Martinho e as pessoas reúnem-se para dar likes a youtubers com poucos followers. Elena Pereira Romero, 19 anos, Salamanca Miriam Vaquero Villares, 23 anos, Béjar Escritiva nº 38   - Lenda de São Martinho

O verão de São Martinho é cada vez mais longo e intenso e as águas a mil já não são em abril. Isto está cada vez mais imprevisível e eu penso no seguinte: como é que que vamos explicar determinadas lendas aos nossos descendentes se o tempo nos está sempre a pregar partidas? Acho que chegou a hora de reescrevermos a Lenda de São Martinho tendo em conta as alterações climáticas. Vamos a isso? Para o caso de não recordarem ou não conhecerem a lenda, reavivem a memória aqui:  http://visao.sapo.pt/ visaojunior/2016-11-11-A- Lenda-de-Sao-Martinho Reza a lenda, que um jovem tripeiro chamado Martim, tentava regressar a casa, por entre magotes de estrangeiros, quando encontrou dois “bifes mal passados”* mortos de sede, que lhe pediram ajuda. O rapaz, que era muito prevenido, retirou da mochila uma garrafa de água, o creme para as queimaduras e um guarda-chuva (não fosse o diabo tecê-las!) que os turistas aceitaram de bom grado. Nesse momento, o sol deixou de os queimar e puderam voltar a p