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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Palmira Martins - desafio 2

Os Poderes da Varinha Mágica – Sou uma VARINHA MÁGICA e todos sabem que tenho PODERES. Estou FARTA desta vida insignificante de ralar sopas e purés. Então os restos de legumes presos ao corpo! Que nojo! Quero retomar a dignidade da minha função:  Perlimpimpim, perlimpimpão, transforme-se esta cozinheira numa…. – Socorro! – grita a cozinheira, que dormitava junto ao fogão. – Que se passa, dona Maria? – Nada, filha. Só um sonho mau. Rala aí essa compota. Ah, mas usa o passe-vite, não vá o diabo tecê-las… Palmira Martins , 59 anos, Vila Nova De Gaia Escritiva nº2  – greve na cozinha

Renata Diniz - desafio 2

Simpatia Na cozinha o varal para massa, esquecido, desprezado. Nem se davam conta do maravilhoso acessório. Fábrica de massa mais varal para massa eram de fácil manuseio. Mas nem por isso utilizavam-nos. Até que chega uma visita especial. Aproximada das delícias italianas, a visita pedia massa fresquinha feita em casa com toda agilidade. Prática e fácil de usar. Todavia, revoltada por esquecida ficar, a manivela resolveu parar de funcionar. Olhando para o anfitrião com simpatia pela desgraça alheia. Renata Diniz , 39 anos, Itaúna, Brasil Publicada em:  http://www.mariarosasonhos.com/2015/11/simpatia.html Escritiva nº2  – greve na cozinha

Quita Miguel - desafio 2

– Ó mãe! Chega lá aqui que a máquina não abre. – Não consegues fazer nada sozinha. É sempre a mesma coisa – reclama Glória, afastando a filha e lançando-se na direção da porta da máquina de lavar roupa. – Só me faltava que esta avariasse. Mais uma despesa. – Ouviste mãe? A máquina riu-se. – Estás maluca?! – Não está maluca não – responde uma voz metálica. – Estou cansada de ser usada sem consideração. Até nova ordem estou de greve e a roupa sequestrada! Quita Miguel , 56 anos, Cascais Leiam outros textos aqui:   http://quitamiguel.blogspot.pt/ Escritiva nº2  – greve na cozinha

Maria Ribera - desafio 2

– Eu não sou uma assassina! – dizia a faca, chorando inconsolável. E ela continua a tentar matar-me. – Você acha que é fácil matar alguém olhando nos seus olhos? Todos os garfos e os outros utensílios de cozinha iam enxugando as lágrimas, outros a sentirem pena da pobre faca. – Vejo as batatas, o sangue e muitas vezes não consigo dormir pensando naqueles rostos. É por isso que estou aqui hoje para deixar este trabalho e também viver e disfrutar. Maria Duanne Ortiz Ribera , 21 años, Salamanca Escritiva nº2  – greve na cozinha

Fátima Veríssimo - desafio 2

Eram 12 garfos, que mais pareciam as forquilhas dos agricultores da aldeia raiana. Viviam todos alinhados na gaveta, até ao dia em que a notícia estalou no noticiário da noite: a partir de 1 de janeiro, as forquilhas são substituídas por máquinas. Os 12 garfos saltaram enfurecidos da gaveta e gritaram em uníssono: os garfos unidos, jamais serão vencidos. Queremos alimentar o gado com erva fresca!  Luta renhida, luta vencida. Colheres e facas invejaram a liberdade conquistada. Fátima Veríssimo , 55 anos, Seixal Escritiva nº2  – greve na cozinha

Rosélia Bezerra

Liquidificador Amigo Ai, ai! Pobre de mim! Logo que minha dona acorda, lá estou eu a girar, girar... sem parar... Ela tira meu copo (corpo), coloca uma mistura verde e bate toda esperançosa da saúde não falhar tão cedo. Depois de me tornar a cabeça (tampa do copo) tonta de tanto rodopiar, ela põe seu suco verde num outro copo e o saboreia com gosto para iniciar bem o dia. Se eu falhar... ela vai ter muita sede! Rosélia Bezerra , 61 anos, Rio de Janeiro, Brasil Publicado aqui: http://espiritual-amizade.blogspot.com.br/2015/11/liquidificador-amigo.html Escritiva nº2  – greve na cozinha

Mª Angeles Izquierdo - desafio 2

– Pssss,Psss, sou o descaroçador de maçãs. Já lá vão anos que me compraste para fazer um delicioso bolo, não te lembras? Apenas trabalhei nessa altura, desde então moro cá, dentro da gaveta. Estou aborrecido, vendo sempre o descascador de verduras e o abre-latas a trabalhar. É por isso que vou fazer greve. – Greve??  De que maneira vai fazer a greve se o “senhor descaroçador” não trabalha? – Vou gritar o dia todo e cada hora Psss, Psss, Psss. Mª Angeles Izquierdo , 59 anos, Salamanca, Espanha Escritiva nº2  – greve na cozinha

Amélia Meireles - desafio 2

Naquela enorme parafernália de utensílios de cozinha, era comum a batedeira sofisticada achar-se a maior. Decididos a mostrar que até os mais pequenos objetos eram importantes, todos os utensílios medidores e a velha balança resolveram encetar uma greve. Escondidos, ficariam a ver o que acontecia. À hora da feitura do bolo de Natal, Tito não conseguiu medir os ingredientes. Desistiu e, irritado, foi-se embora. A sofisticada batedeira ficou toda a noite com os ovos no seu regaço. Amélia Meireles , 62 anos, Ponta Delgada Escritiva nº2  – greve na cozinha

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 2

De tanto ter penado por injúrias e má-fama desde os seus valorosos ancestrais, o desafortunado Rolo da Massa, sem mais quês, deu-se por insurrecto e até que justiça fosse feita, nada de massas folhadas, quebradas, de fartos... Por acréscimo as modernas lasanhas, canelones, pizzas. Que as comprassem de pacote!! Cambada de ingratos! Remédio Santo.  Agora, na cozinha, feliz, e comportado, figurava entre os seus pares. Afinal, fora a liçãozinha que se impunha para contradizer o injusto anedotário. Elisabeth Oliveira Janeiro , 71 anos, Lisboa Escritiva nº2  – greve na cozinha

Mariana Crisóstomo Farinha - desafio 2

A greve do fogão Na casa da Ana, o fogão decidiu fazer greve e manifestou-se dizendo que estava saturado de ficar sujo, de suportar pesos e de não ser elogiado quando a comida ficava saborosa. À hora do almoço tiveram de comer piza e ao jantar comeram o que sobrou, não conseguiam cozinhar quase nada. A Ana resolveu pedir desculpa ao fogão e prometeu não o sujar, não o carregar e elogiá-lo sempre. O fogão gostou e retomou as suas funções. Mariana Crisóstomo Farinha , 9 anos, Castelo Branco, EB Afonso de Paiva Escritiva nº2  – greve na cozinha

Ana Maria Santos - desafio 2

Imaginem o que me aconteceu! Outro dia, comecei a fazer um puré de agrião: todos os ingredientes, secretos ou não, cozidos, lá vou eu pegar na varinha. Nada! O que é isto? – O que é isto? Sou eu, a Varinha, a tal Mágica! Hoje, estou em greve! Cansei-me de triturar legumes, fazer maionese (pouco saudável!). Pensei: Não à tortura da Natureza! Eu até sou pacífica! Mas acabou! Olha, Ana, no lugar de puré, fazes sopa de agrião! Ana Maria Santos , 61 anos, Seixal Escritiva nº2  – greve na cozinha

Fernanda Elisabete Gomes - desafio 2

O manifesto O chefe  Passe-Vite  era um homem feliz. Três estrelas eram suas.  Comemoraria com um belo refogado húngaro, para os mais íntimos. Mas… e as colheres?! Esta agora… A um canto, bem juntinhas, olhavam-no ferozes. O cartaz erguia-se bem alto: “Nós, colheres, de salada ou arroz,  bamboo ou madeira,  redondas ou ovais,  não mais chegaremos à sua mão,  enquanto não for diminuída a chama do fogão.” Finas, desafiadoras, firmes, as vozes sussurravam: “Colheres, irmanadas, nunca mais serão queimadas! ” Fernanda Elisabete Gomes , 59 anos, Vila Franca de Xira   Escritiva nº2  – greve na cozinha

Alda Gonçalves - desafio 2

O paradoxo do salazar Era uma cozinha gourmet. Em cada potinho um condimento, em cada gaveta um utensílio, talheres por tamanho e por função, tesouras a um lado, colheres de pau no outro. Todos se conheciam, mas nunca falavam. Por vezes juntavam-se na pia, mergulhados na água onde quase se sentiam afogados. Um dia, o salazar achou que já era tempo de fazer alguma coisa e aproveitando a folga, escreveu um manifesto exigindo liberdade, direitos e garantias.    Partiam para a greve! Alda Gonçalves , 48 anos, Porto Publicado em   maçadejunho-mafaldinha.blogspot.pt Escritiva nº2  – greve na cozinha

Jesús del Rey - desafio 2

Última hora – Greve na cozinha do Jesús Eram 17 horas certas quando a Thermomix declarou num manifesto, escrito e publicado na porta do frigorífico, que a partir desse momento declarava-se em greve indefinida. No escrito detalhou pormenorizadamente os acordos incumpridos pelo dono da cozinha: nunca trabalhar mais de 10 horas por dia, fazer uma limpeza íntegra ao finalizar cada tarefa culinária, experimentar novas receitas e novos ingredientes... O Sr. Jesús só manifestou: é impossível trabalhar com ela, pensa que é a rainha da cozinha! Jesús del Rey , 46 anos, Salamanca Escritiva nº2  – greve na cozinha

Ana Paula Oliveira - desafio 2

– Que diabo de velha com mania das limpezas! Estou farta!!! Vou fazer greve! A velha pegou na desgastada vassoura que se recusou a varrer. Tachos, panelas e frigideiras, fartos de tanta esfregadela, começaram a pular de alegria, batendo as tampas, solidários. Não se suportava o barulho naquela casa. O galo decidiu entrar na festa. Para que a velha não lhe cortasse a voz de tenor, como estava previsto, decidiu enlouquecê-la de vez, comandando a ruidosa manifestação: – Co co ro co có! Ana Paula Oliveira , 55 anos, S. João da Madeira Escritiva nº2  – greve na cozinha

Isabel Lopo - desafio 2

Foi um pesadelo, quando a Bimby apareceu. Arrogante, desdenhou as panelas: «Que fazem aqui, suas fora de moda?» Estas, furiosas resolveram fazer greve. «Sempre quero ver como se sai com tantos convidados», disse a de pressão. Bem dito, bem feito, mal a cozinheira chegou não conseguiu pôr nenhuma a trabalhar... Aflita chamou a patroa: «A Bimby resolve tudo», disse esta. Mas ninguém lera as instruções, acabando por explodir, deixando a cozinha num caos! Disfarçadamente, as panelas sorriam.... Isabel Lopo , Lisboa, 69 anos Escritiva nº2  – greve na cozinha

Roseane Ferreira - desafio 2

Mode OFF Prezadas companheiras: Vamos à pauta da nossa Assembleia! Essa vida de bater, molho, enxaguar  uma duas e até três vezes  e também carregando mais peso do que o permitido já vem nos cansando. Por isso companheiras, para que tenhamos mais qualidade e tempo de vida, por mais manutenções e limpezas, e por descansos merecidos, vos convoco: Vamos travar o botão  On  e só voltar quando tivermos atendidas nossa reivindicações!! As máquinas de lavar unidas jamais serão vencidas! Roseane Ferreira , Macapá, Amapá, Extremo Norte do Brasil Escritiva nº2  – greve na cozinha

Theo De Bakkere - desafio 2

As medidas novas que foram impostas pelo cozinheiro intoxicaram completamente o ambiente na cozinha. O desprazer dos eletrodomésticos crescia, não por falta de descanso, não, o descontentamento só se limitou à manutenção – a limpeza diária deles com bicarbonato de sódio e sabão, foi substituída por um pulverizador desengordurante cáustico. Coitados! Tão maltratados, mas fazer greve, ninguém ousaria. Um dia, a máquina a lavar louça parou de repente. Greve?! Nem pensar! Era a primeira vítima de cuidados errados. Theo De Bakkere , 63 anos, Antuérpia, Bélgica Mais textos aqui:   http://blog.seniorennet.be/lisboa/ Escritiva nº2  – greve na cozinha

Rosélia Palminha - desafio 2

Grande desacato Horas do avental. Horas de fazer o jantar. Estou indecisa, arroz de pato, lombo assado, salmão grelhado. Questiono a preferência dos comensais. As opiniões dividem-se, não ajuda! Resolvi-me pelo pato. Estranho, a placa não funciona. Então o lombo, liguei o forno... Recusou aquecer. Resta-me optar pelo grelhador. Ah! Também "pifou" . Fartos de serem utilizados todos os dias, sem feriados, resolveram fazer greve!!! Apenas a maquina da loiça não aderiu. Pois, não havia nada para lavar! Fiquei ralada. Rosélia Palminha , 67 anos, Pinhal Novo Escritiva nº2  – greve na cozinha

Margarida Fonseca Santos - desafio 2

Tenho uma profissão tramada: ralar. Ralo tudo, desde cenouras a cascas de laranja, passando por gengibres armados em imprescindíveis para a dieta do séc. XXI. Também me ralo muito com a situação da gaveta, onde não há governo que ponha as facas na ordem, sempre em golpes sangrentos que aterrorizam os humanos, e garfos que picam sem olhar a quem. Hoje, resolvi fazer greve, mas agora estou raladíssimo: é que aqui no lixo ainda é pior! Socorro!!! Margarida Fonseca Santos , 54 anos, Lisboa Escritiva nº2  – greve na cozinha

Desafio nº 2 - Greve na cozinha

Como sou um bom prato, penso sempre na qualidade do(a) cozinheiro(a) e na qualidade dos ingredientes. Raramente penso nos utensílios de cozinha essenciais para que o mestre de culinária possa obter um bom produto final. Foi precisamente esta semana que, som o espremedor estragado, me vi a fazer sumo de laranja com um garfo e pensei: “abençoado quem inventou o espremedor”. Parei um momento e pus-me a olhar em volta e ao ver tantos utensílios parados pensei: “Uff, que alívio, ainda bem que nunca fazem greve e raramente ficam “doentes”.  Esta é a minha proposta de desafio :  imaginar que algum dos utensílios ou eletrodomésticos que sempre tiveram na cozinha, decide fazer greve. Imaginem quais seriam as reivindicações deles ou qual seria a sua reação. A minha greve doméstica seria assim: Trabalhar sempre a rodar, isto tem que acabar! Estamos em directo na cozinha de Paula Isidoro e estas são as palavras de ordem que mais se ouvem. Foram vários os espremedores que decidiram

Susana Santos - desafio 1

O Zequinha sempre adorou ser o centro das atenções, mas desde que a mãe adoptou a Rubi, uma cadela com pedigree, escova-a persistentemente... até lhe colocou totós nas orelhas! Antes, a mãe brincava consigo... agora, parece que a Rubi é filha e ele é enteado! Mas hoje vingou-se... usando a máquina de barbear do pai, rapou totalmente o pêlo da Rubi. Acabaram-se os totós. Quando a mãe viu, quase morreu de susto. A cadela transformou-se em frango.  Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Natalina Marques - desafio 1

Mafalda, ria, ria tanto que já lhe doía a barriga; – A avó procurou por todos os sítios imaginários. De um lado para o outro, já sem paciência: – Para de te rir, e vem ajudar-me a procurar, preciso fazer a lista das compras. Valha-me Deus, onde será que os deixei. Mafalda, não parava de rir. Revolveu o cesto da costura, nada: – Sempre gostava de saber, porque te ris, dessa maneira. Tens os óculos em cima da cabeça, ‘vó. Natalina Marques, 56 anos, Palmela ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Isabel Sousa - desafio 1

Um momento de riso! Ah! Ah! Ah!... riu a lua. O luar desceu na noite e lambeu a face da terra. Os meninos espreitaram e desenharam a lua nos vidros embaciados das janelas fechadas. A lua ficou com uma grande cabeça e um corpo pequenino. Na cara da lua, uma grande boca ria exibindo os dentes. O luar mostrou-lhes os bichos que cantavam na noite. Os meninos encantados riram fazendo coro com a lua, e todos os bichos riram com eles. Isabel Sousa , 63 anos, Lisboa. ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Carla Silva - desafio 1

Mistério dos lençóis desaparecidos De lençóis na mão passei pela cozinha, mexi o frango que estava a estufar. Tirei uns tomates do frigorífico, piquei-os e juntei ao frango. Voltei à roupa, apanhei a toalha da mesa e meti a máquina a lavar, enquanto lavava limpei os quartos. Quando a vou estender os lençóis não estão!!! Corri tudo e nada! Entretanto o meu marido grita-me lá de cima: Os lençóis são para descongelar para o jantar?  Parece que os deixei no frigorífico... Carla Silva , 41 anos, Barbacena, Elvas ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Lilla Lendvai - desafio 1

Con mis hermanas nos llevamos genial y siempre reímos mucho. Hace poco estábamos en la fiesta de graduación de un pariente. Mi hermana llegó tarde y cuando entró en la sala todo el mundo la miró con caras muy serias. Al encontrar su sitio intentó hacer todo lo posible para no molestar la celebración pero su silla produjo un ruido enorme en el silencio total. Nos miramos y nos costó mucho detener la risa que nos atacó. Lilla Lendvai, 21 años, Budapest, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Alejandro González Caro - desafio 1

No mês de Julho, há dois anos, estavam os meus amigos no rio dispostos a tomar um banho, o dia estava ensolarado e tudo era perfeito. Pouco depois chegou o Pedro, e já muito contentes todos eles foram para a água. Nesse rio havia muitos peixes enormes e ninguém sabia. De repente o Carlos sentiu uma coisa estranha nos seus pés e ficou congelado.  – Pedro, ajuda, socorro! Vou morrer aqui!  – Carlos, é o Pablo, não morreras hoje. Alejandro González Caro, 23 anos, Badajoz, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Lorena Garcés Santisteban - desafio 1

O show de variedades começou. Entramos todos. Antes que me apercebesse, saímos da sala. Vi o mago, a vedette...mas não recordo mais nada. Adormeci? Provavelmente sim, porque os meus amigos estavam rindo e eles olhavam para mim de forma peculiar. Instalados no carro, eles começaram a rir muito. Então, mostraram-me o video que tinham gravado e que causou todas essas gargalhadas. Eu era, estava a imitar uma galinha num galinheiro à frente de todos. Tinha sido hipnotizada! Lorena Garcés Santisteban, Valencia, 24 años, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Blanca Vázquez - desafio 1

Estava num passeio com o meu cão. Encontramos um lago onde os cães podiam meter-se e brincar na água. Eu tirei o brinquedo do meu cão para que ele fosse apanhá-lo. Ele correu, mas perdeu a pista de onde tinha caído o seu brinquedo. Eu tive de tirar as minhas peúgas e entrar na água para ajudá-lo na busca do brinquedo. Quando o encontramos ele estava tão contente que começou a chapinhar na água e encharcou-me toda! Blanca Vázquez, 21 anos, Zamora, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Vanessa Roch - desafio 1

Eu e os meus pais estávamos de férias num hotel. A minha mãe passava as horas no jacúzi enquanto o meu pai e eu brincávamos na piscina. Um dia, desci no escorrega e quando voltei não vi o meu pai. Um pouco mais tarde, ouvi a minha mãe gritar: Vanessa! Vanessa! Ai filha! Onde estavas? Dei conhecimento do teu desaparecimento a todos os trabalhadores do hotel! – Eu só respondi: calma mãe! Quem desapareceu foi o pai! Vanessa Roch, 21 años, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Georgia Rudd - desafio 1

9 anos: gordinha e de mau temperamento. Atingi a adolescência cedo. Os meus pais pensaram que passeios de bicicleta ao redor dos lagos nos subúrbios de Paris seria uma maneira de queimar umas calorias. Um domingo chuvoso: frio, indignação completa. Perdi o controlo da bicicleta, cai ao lago. Os meus pais e irmã riram tanto. Caíram também ao lago. Ninguém poderia dizer se a humidade no rosto era de lágrimas de riso ou apenas água do lago. Georgia Rudd, 20 anos, Paris, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Margarida Leite - desafio 1

Cântico Tinto Durante uma tertúlia poética, alguém declama, entusiasticamente, “Cântico Negro” de José Régio. Aplausos. Levanta-se um participante e anuncia “Cântico Tinto”. Em tom embriagado começa: “Não bebas vinho” – dizem-me alguns com olhos abstémios (…). Sorrisos surpreendidos. Continua: Ah! Que ninguém me dê água de Luso em garrafões! / Ninguém me ofereça pingos ou galões (…). Todos riem com vontade. E termina: Não sei por onde vou / Não sei para onde vou, / O que não vou é sem vinho! Aí, gargalhada geral! Margarida Leite , 45 anos, Cucujães ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Domingos Correia - desafio 1

Queda de cabelo   Por volta dos trinta anos, comecei a ficar careca! Uns olhares ao espelho, examinando falhas, angústia no coração. O que fazer, o que não fazer, decidi marcar consulta. Há de haver um remédio, pensei. Trimmm… blá, blá… já está! Terça-feira pode vir. Lá fui, muito convencido que haveria cura. Folheio umas revistas. Espero. – Pode entrar! Quando abri a porta… fiquei especado, pasmado, boquiaberto… depois, não me contive e… desatei numa aparatosa gargalhada. O dermatologista também era careca! Domingos Correia , 57 anos, Amarante ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Vanessa Roch - desafio 1

Não posso descrever a angústia que senti no dia em que você foi embora: o ciúme consumira-me até afastá-lo do meu lado. E agora já não sei como fazer calar esta luxúria que sinto quando me lembro da nossa história. Mas, infelizmente, o orgulho foi mais forte do que a paixão . E, nesta ocasião, o pânico invade-me com a certeza de que não vai voltar. Ah amor, como enfrentar a saudade que você deixou no meu coração! Vanessa Roch, 20 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Andrea Crespo Madrid - desafio 1

A angústia de não ser percebido como um escritor legítimo perseguia-o a diário, submergindo-o numa profunda agonia e sonhos terríveis. Ninguém parecia estar a sentir compaixão por ele, as pessoas só mostravam um recalcitrante desprezo . A esperança pueril de ser ilustre e reconhecido desvaneceu-se quando começou a sentir a melancolia por tudo o que perdeu e a nostalgia por aquilo que nunca vivera. Assim, a sua paixão ia elanguescendo-se até sumi-lo sem remédio na mais irremediável solidão . Andrea Crespo Madrid, 20 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Léon Pobreza - desafio 1

Saí da minha morada depressa. Não teve tempo para o pequeno-almoço. O meu carro não funciona. "Hoje não podes falhar". Na terceira, na última, oportunidade começa.  Eu acelero nas ruas cheias das poças. Ontem caiu água e mais água. Os semáforos estão vermelhos. Estou atrasado. Quero estacionar o carro na garagem. Eu corro para o elevador. Abro a porta e... Não posso abrir!!! Onde eu tenho a cabeça? Hoje é domingo. Então, eu dou uma grande gargalhada!! León Pobreza , Guinea Bissau ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Lexuri Marquez - desafio 1

O João tinha muita vontade de ir para a praia. Não conseguia dormir pela sensação de que o tempo estava em “pause”. Tinha tudo preparado: o balde de areia, a bola, a toalha, os óculos de sol… Finalmente, a sua mãe avisou-o para ir para a praia e o João foi rapidamente ter com ela. – Tens tudo, João? – Sim, mãe! Vamos! Mas ele esqueceu-se do mais importante, o calção! – Mãe, acho que tenho de voltar a casa… Lexuri Marquez, 21 anos, Badajoz, prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Alba Mª del Brío Nieto - desafio 1

Estávamos de férias em Berlim com um grupo de amigas. Naquela manhã decidimos, quando parou de chover, ir para o bairro de San Nicolas. Como em todos os grupos, temos uma amiga que se maquia em excesso. Naquele dia, eternas duas horas de maquiagem. Quando ela se estava a preparar para tirar uma foto... um carro passou e ela ficou toda molhada! Nós rimos até chorar! Hoje quando nos lembramos disso ainda choramos como naquele fantástico dia! Alba Mº del Brío Nieto, 19 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !

Verena Niederberger - desafio 1

Fui uma criança que não tinha medo de escuro. Era véspera de Natal e meus tios iriam passar as Festas conosco. Na madrugada fui fazer xixi mas, como de costume, não acendi as luzes e nem mesmo fechei a porta.. Adormecí sentada no vaso. Tio Henrique também foi ao banheiro. Quando ia abaixando o pijama, ouviu uma voz dizendo: "Tem gente"! A sua gargalhada foi maior que o seu espanto. Esta lembrança, até hoje, me faz rir... Verena Niederberger , 64 anos, Rio de Janeiro - Brasil ESCRITIVA nº 1  – um momento de riso !