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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2017

Margarida Fonseca Santos - desafio 18

Bong, tac-tac, bong-bong-bong, tac, yeeeeeeeng, bong! Que nervos!!! Mas não podiam ter partido a casa de banho ao mesmo que parti a minha, não? Tinham de esperar que enlouquecesse, cheia de pó, incapaz de trabalhar com o barulho dos meus pedreiros?! Hã?! Bong, yeeeeeeeng, yeeeeeeeng, tac-tac, bong-bong-bong, yeeeeeeeng, yeeeeeeeng, bong! Abro a porta, decidida a desfazer os pedreiros e a vizinha. Encontro-a: ― Ai, desculpe, tanto barulho… Podíamos ter combinado, não era? Voltei para dentro, resignada. Bolas! Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Susana Santos - desafio 18

Dlim dlim! Au au! O toque da campainha e o latido canino ocorreram simultaneamente. O Riscas sinalizou imediatamente a visita do senhor Costa, que viera entregar-me uma carta que fora erradamente colocada na sua caixa do correio. Mas, repentinamente, escuto - Caim e Grrr - observo o vizinho desmaiado na soleira da porta. Acidentalmente, pisou a cauda do Riscas e este mordeu-lhe a perna. Contactei prontamente a emergência... que desgraça! De repente, ouço - tí-nó-ní, tí-nó-ní. Breves minutos pareceram eternos. Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Quita Miguel - desafio 18

Temporal – É impossível dormir com este atchim constante. – Brrr! Para mim o pior é o frio. Brrr booom! Os trovões acompanhados pelas batidas metálicas dos espanta espíritos clang!, blém!, blém! davam ao ambiente um ar tétrico. Wham! bam! A corrente de ar atirou com a porta, que eles nem sabiam que estava aberta. – Ah! – Um tremor acompanhou o grito. Ao susto seguiu-se a alegria. He! he! he! eh! eh! O calor da lareira chegava por fim a envolvê-los. Quita Miguel , 57 anos, Cascais Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Amélia Meireles - desafio 18

Com o   toc toc   habitual o mensageiro trouxe o tema do desafio.   Ah ! Que é isto?   Psst , espera, deves estar enganado! Trocista o mensageiro, soltou da sua boca um enorme   grr !!!   Uau !! Isto é de loucos, pensou o Zidel. Uma aragem fria bateu-lhe no rosto. Um forte   atchim   sinalizou   a constipação .   Trrrim, trrrim,   era um som odioso. Tum tum,   o coração parecia enlouquecido.   Seria o chefe? Ah ah ah,   grande susto!!! Uff,   era o parvo do Telmo… Amélia Meireles ,   63 anos, Ponta Delgada Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Carla Silva - desafio 18

A noitada Maria, rapariga desembaraçada e solicita, não tinha boa cara. ― Uma má noite? ― Nem te conto! Primeiro um cão: ÃO ÃO ÃO. Depois uma correria: CLAP, CLAP, CLAP. Segue-se umas latas a cair: CRÁS! Como se fosse pouco: DING, DONG, DING, DONG, a campainha do vizinho. Ao que se junta a torneira da cozinha que pinga: PING PING PING! Para terminar em beleza o maldito relógio novo: TIC-TAC, TIC-TAC, TIC-TAC... ― Que noite animada tiveste! ― GRRR! Nem me lembres! Carla Silva , 43 anos, Barbacena, Elvas Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Daniel Pedro - desafio 18

Uma História sem sentido Certo dia, um miúdo estava no largo a brincar com os amigos, quando chegaram umas moscas com o seu ruído irritante ― Bzzzzz ― mas, entretanto, o seu cão com um “ão ão” feroz, pô-las fora dali. A meio da tarde, ouviu o “dling dlong” do sino e o coração disparou num tic tac desgraçado, pois tinha de ir para casa, senão ouvia o “blá-blá-blá” de sua mãe. Pegou na sua mota e com um simples “Broooom” pôs-se lá. Daniel Pedro , 7.º ano, Escola Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Ricardo Rocha - desafio 18

Certo dia, fui passear a minha cadela, que ladrava  ão ão  para tudo o que via. O senhor das obras, que fazia  bum bum  com o  martelo na madeira.   O sino da igreja tocou três vezes,   ding dong,  era hora do almoço. Fui para casa, bati à porta   toc toc. A minha avó veio a correr porque o telemóvel estava a tocar  ring ring , com esta correria caiu  boom  – magoou a perna, chamei a ambulância  tinonim tinonim !!! Ricardo Rocha , 7.º ano, Escola Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Joana Ferreira - desafio 18

As onomatopeias Numa família de onomatopeias: A mais nova estava sempre constipada e só se ouvia  ATCHIM !! O mais velho estava sempre a jogar futebol, e a mãe já estava farta de ouvir  KABUF  para aqui,  KABUF  para aqui, KABUF para acolá... O do meio era muito inquieto e estava sempre a olhar para o relógio  TIC-TAC , o pai muito resmungão resolveu tapar a boca do filho,  tau , porque já não aguentava tanto  TIC-TAC, TIC-TAC.  Entretanto, a mãe,  ZZZZZZZZZ. Joana Ferreira , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Francisco Amaro - desafio 18

Campainhas Dang dang, tring tring, ftang, ding dong, tantas campainhas! Para quê? Para incomodar, pois, em vez do toc toc, faz-se uma barulheira desnecessária. E depois, zás, lá vamos a correr para abrir a porta até que há um chinelo no caminho e splash, alguém no chão. Depois repetem o chinfrim e começa o cão a ladrar ão ão e depois lá vou depressa depressinha, senão, depois oiço a vizinha. São só complicações por terem inventado tantas campainhas. Francisco Amaro , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Pedro Andrade - desafio 18

O acolhimento Enquanto estava em casa, lá fora soava o  ping ping  da chuva, apareceram um gato e um cão à minha janela, soltando “ miau… miau ” e “ ão… ão ” sofridos. Enquanto os observava, ouvindo o  tic-tac  do relógio, alguém bateu à porta “ toc toc ”, quando a abri, percebi o que os bichanos me queriam dizer, aproximava-se uma tempestade. Imediatamente fui recolhê-los. Mais tarde ouvia-se o “ broom ” dos trovões até que adormecemos todos no sofá, cada um no seu “ zzzzzzzzzzzzzzz ”. Pedro Andrade , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Lucas Marques - desafio 18

Intervalo Triiiim triiiim , já saem os alunos a correr.  Catrapaz,  lá cai o Miguel, ia apressado para jogar à bola. As meninas conversam sobre várias coisas.  Piu-piu , os pássaros também ajudam na festança. O tempo começa a escassear  tic-tac , vem aí uma multidão,  afff  vai gente para o chão. Sem tirar nem pôr,  trum,  alguém caiu ao chão, ninguém reparou porque tocou para a entrada. E em sintonia,  pum , todas as portas se fecharam para recomeçarem as aulas. Lucas Marques , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Inês Assunção - desafio 18

Um dia chuvoso Estava um dia de chuva,  ping ping ping , eu ouvia. Fui à sala,  tic-tac, tic-tac , tic-tac , fazia o relógio. Liguei a televisão,  aff , lá estavam as desastrosas notícias do mundo. Volta e meia a mãe dizia: ― Atchim, atchim ! Esta chuva faz-me mal! Trau !!! O meu irmão tinha feito cair uma jarra, adiantando logo não ter sido ele.  Hum ! Não acredito. ― Irra ! Esta chuva não acaba ― resmungava o pai. Foi então que o céu se iluminou de novo. Inês Assunção , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Laura Diniz - desafio 18

Ora essa, medo? Se chamava Marina, a linda menina. Tranquila, andava. Eis que, de mansinho, se aproxima o me…me… coff… coff… ic… ic… uff! Consegui, eu quis dizer medo. Tum… Acho que voltei ao mundo real. Uau! Se você acha que não, avise. Quá… quá… quá… Pois bem, vamos ao assunto. A menina, espavorida, viu uma cobrinhazinha! Hã! Embora inofensiva, parecia um lobo.  Arf!  Ainda bem que, daqui em diante, Marina parou de ser tão medrosa. Clap, clap, clap! Laura Diniz , 8 anos - Itaúna/Brasil Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 18

Cenas Familiares Tchantchantantan , que surpresa!  Um fato de treino,  uau ! Ainda não refeito, Pipo, ouviou um tonitruante  toc-toc . Ao correr para a porta,  paf , deu um trambolhão que o fez soltar um  uff  de cansaço. Com o primo, entrou uma abelha no seu estridente  buzzz  o que gerou  snif  no bebé Paulinho que logo tossiu  coff . Pipo, pegou num sininho e fez  blim-blém  para o menino acalmar; antes, deu-lhe um ternurento beijo  smack !  E o bebé adormeceu, tranquilo,  zzzzzz ... Elisabeth Oliveira Janeiro , 72 anos, Lisboa Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Ana Paula Oliveira - desafio 18

Havia um fogueteiro que, de tão gaiteiro, fazia das festas profissão. Havia arraial. Ftpum-pum-pum! Havia eleições. Ftpum-pum-pum! Havia vitória do clube de futebol. Ftpum-pum-pum! Tudo era pretexto para os foguetes estralejarem e o ar atordoarem. Cansada do barulho, a aldeia obrigou-o a mudar. Agora era sineiro. Havia batizado. Dlim-dlim-dlim! Havia casório. Dlim-dlão-dlim-dlão! Mas não gostava quando havia funeral. Dlão-dlão-dlão! Que som soturno! Não aguentou tanto dlão-dlão. Tornou-se árbitro. Sempre podia assinalar todos os penaltis da vida. Priiiiiiiiiiiu! Ana Paula Oliveira , 56 anos, S. João da Madeira Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Domingos Correia - desafio 18

Noite de insónia Tudo a encrencar-me o sono. O dlam, dlam do relógio da igreja, seguido do tlim, tlim e do tic-tac do relógio de parede… tinha que aparecer ainda o irritante ping, ping da torneira por compor, o vummmm do vento a zoar, mais o cocorococó do galo e o quiquiriquiqui do garnizé.  Às vezes ia adormecer, mas o miaaaaauuuuu da gatarrada no cio gritava-me aos ouvidos. Tireeem-me deste filme! Uf! Finalmente, adormeci: Zzzzzzzzz… ― Triiiiiimmmmmm… Atendo. Foi Engano! ― Brrrrrrr!… Domingos Correia , 59 anos, Amarante Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Ana Biscaia - desafio 18

Papppaaaaaaaaa Ztrombbbb Ztrrrrrmmm Era uma cor cheia de letras, e ao contrário, do avesso? Como se saberia, blarghhhh, zzzzztttt, zzzztttt, saberia?  O que essa cor cozinhava era uma omelete amarela, com pedaços de tomaaaaattttteeeeee nhaaaammmm nhammmmm. Então e o ralador de palavras? Rec rec rec rec rec… ralava e cobria, que deliciosa camada de chiiiiiise, o amarelo e o vermelho. Ahhhhh! Lambeu os beiços a boca, schlaap, e virou-se para dentro, para o estômago já francamente morno.  Ana Biscaia , 37, Coimbra Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Fátima Andrade - desafio 18

Uh... uh… pouca-terra, pouca-terra, chega o comboio à estação. A vaquinha Esmeralda toda contente responde: ― Muuuuu... ― Abanando a cauda num frenesim, shhh… shhh… enxotando uma mosca, sempre a zumbir. Zzzzzzz... será que não tem para onde ir?  Vem a galinha Primorosa, toda vaidosa com o seu cacarejar, Cocorocó, Cocorocó e zás! De apanhar a mosca foi capaz! O cão Brincalhão, atazana a Primorosa com latidos e cabriolices... Ão… ão… Cocorocooó... foge a galinha para casa da avó! Fátima Andrade , 45 anos, de Milheirós de Poiares, Sta. Maria da Feira Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Eurídice Roha - desafio 18

Brutal… Vrrrrrrrrrrre iiiiiiiiiiiiiiiiii vrrrrrrrrrrrrrrre iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii vrrre puuuuuuummmmm catrapum pum pum pum shpláááááááchhchchch gluc gluc gluc gluc blóóc glu glu glu blóóc glu glu blóóc glu blóóc       blóóc        shláp       blóóc   shláp hum shláp hum shláp huumumumumumumumum háháhaháhááááááááááá cã broóf cóf cóf cóf beããããããããã buaããããããã blééééque á ã á ã á ã áã   á    ã    á     ã     á      ãã      áá       ããã       ááá        ãããã        áááá            ãããããããã      ááááááááááááá tiróriróriróriróríróróriróriróriróríróriróóóóóóóóóóó depressarápidooxigéniomáscara    Constantino? Tudo bem! Sente dor? Hummmmmmmm   Não se preocupe, nós estamos aqui. Eurídice Rocha , 50 anos, Coimbra Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Prazeres Sousa - desafio 18

― Acorda! grita a mãe de Miro. ― Zzzzzzzzzzzzzz ― Estás a ouvir? Vais chegar atrasado! Tic-tac, tic-tac… O tempo passa, a porta do quarto continuava fechada. O silêncio transformou-se num som que ouvia na casa toda. Tum Tum Tum… Acorda assustado… ― Quem é? ― Uff! ― A mãe de Miro está exausta. ― O quê? ― Miro, é a mãe, fui dar um recado à vizinha e esqueci-me da chave. ― Oh oh oh… O blá blá blá de sempre! ― Disseste alguma coisa? ― Atchim! Prazeres Sousa , 53 anos, Lisboa Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Luís Miguel Pessanha Isidoro - desafio 18

Cocorococó, Cocorococó!!! ―   Muuuuuuu! ―   reivindica a Celeste durante a ordenha. ―   Miau ― diz baixinho o Tobias enquanto aproveita para lamber os bigodes. ― Ih oh ih oh, pow pow! ― reclama o Martelo com uns fortes coices na porta. ―   Oink oink! ― festeja o porquinho Indi por mais um banquete. ― Au au! ― riposta o Zeferino, que ainda é cedo demais para comer ossos. ―   Meeeé... ― chora a Dolly por mais uns minutos. ― Finalmente posso dormir! ― exclama o Jeremias... ― Acordar esta bicharada toda cansa!!! Luís Miguel Pessanha Isidoro , 32 anos, Luanda Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Alda - desafio 18

Na sala do avô existe um relógio que está sempre tic-tac, tic-tac, ritmado dia e noite. No inverno quando o vento sopra lá fora, vuvuvuuuu, o nariz a pingar, atchim, atchim, sabe bem adormecer no sofá com o Tíbias aos pés, ronronron.   Quando a Joaninha lhe dá beijinhos, smack, salta para o chão e faz miau. O avô lê na sua cadeira de baloiço e quando se levanta diz: ai-ai-ai, as minhas cruzes! Sniff, sniff, faço eu. Alda , 49 anos, Porto Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Theo De Bakkere - desafio 18

Ó dormidor preguiçoso Ao alvorecer os pássaros já chilreiam em coro, mas no quarto do Elísio, só se ouvia o tiquetaque do espetador. TOC, toc, a mãe bateu na porta, toc, toc e cantava bem-disposta: Ó levanta-te, ó dormidor preguiçoso, o cuco grita "cuco, cuco". O cuco grita na floresta. Elísio, não ouvia a mãe, nem o blim-blém do sino, nem o cocorocó do galo, nem as sete horas do blá, blá, do jornal falado. Tivera um sono profundo, zzzzzz. Theo De Bakkere , 64 anos, Antuérpia Bélgica Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Manuela Branco - desafio 18

Ping... Ping..., e a chuva que não vupt, já! O Vvvv... Vvvvv nos pinheiros faz lembrar o mar, e o chap, chap nos riachos onde pulo, confunde-se com o coachar dos sapos que saltam comigo. Brrrr, e o Verão que não vem! Tlim, tlão, anuncia a hora de voltar. Toc-toc pela ladeira, amanhã volto para ouvir o mar. Ai, ai, mar que nunca vi, mas quando aqui venho o bum bum no peito, diz que estou lá! Manuela Branco , 60 anos, Alverca Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Chica - desafio 18

Acampamento fatal vazio Acampamento   combinado. Carro abarrotado. Pooooooooooo, pooooooooooooof... Fumaceira... Radiador   furado, havia esvaziado... Cloof, prennch, treck. Retiram bagagem, buscam   garrafão de água. OK! Chegam! Armam a barraca. Hora de dormir... Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz, Bzzzzzzzzzzzzzz... Bzzzzzzzzzzzzzz... Abelha, mosquito? Procuram, não acham.  Insônia! Haveria algo melhor, romântico, mas Gilberto   comia    sanduíches: Chomp, nhac, nhoc... Após, ouve-se:   BUUUUURF... Ela então já fazia vários GRRRRRRRRRRRRRRRRRs e clic, clic. Desmonta a barraca e da sua parte tudo encerrado. Não gostava de porcos! Beckzs! UFA, UFA, Arre! Chica, 67 anos Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Natalina Marques - desafio 18

― Mãe, anda brincar comigo. ― Está bem, querido, e ao que vamos brincar? ― Trrim trrim trrim. Atende o telefone mãe. ― Assim está bem, desculpa. ― Ti-nó-ni ti-nó-ni. Sniff sniff sniff  ― Estás a chorar, meu amor? ― Tic-tac tic-tac, grr grr grr  ― Estás a assustar-me, querido. ― Miau miau miau. ― Já não percebo nada. ― Pois não, não percebes nada de brincar. Não vês que eu estava a pedir uma ambulância, para levar o Faísca ao veterinário; ― Porquê? ― Porque o Faísca foi atropelado. Natalina Marques, 57 anos, Palmela Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Sérgio Quitério - desafio 18

― Alguém está em casa? ― Está… Queres ir andar no Pop-pop? ― Huuuu… Não, o teu popo faz trim-trim e ti-no-ni. ― Como se o teu fosse melhor. O teu faz pip-pip. ― Ho... isso é normal, mas… ― How Nooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo! ― Vá vamos lá, chega de asneira… Pippip ― O quê, não te percebo! ― Eu disse.:.:...:...:.....: ― Hammm??? ― Burguer! Depois de terem chegado ao destino, foram à internet e procuraram como se chama aos sons que ouviram pelo caminho. Descobriram... são as onomatopeias. Sérgio Quitério , 10 anos, Escola Prof Paula Nogueira, Olhão, Prof Cândida Vieira Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

André Bica - desafio 18

O cão com preguiça Certo dia, um cão fazia  ão ão  alegremente. De repente ouviu o  ding dong  da campainha. Era a sua dona que o levava até à praia para irem passear ao pôr do sol. Quando anoiteceu, a temperatura diminuiu e o vento fazia  vrruuuu  com muita força. Então foram para casa dormir. Durante a noite, o cão ouvia o  tic tac . No dia seguinte, a dona tentou levantá-lo, mas ele continuava deitado porque estava com muita preguiça  auuuhhhhhhhhh ! André Bica , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Alexandre Matos - desafio 18

Osso Partido O João passeava de bicicleta, enquanto assobia, quando  track!  Caiu e partiu um osso. As pessoas, que por ali estavam, chamaram uma ambulância. Ela tardava e o tempo demorava , tic tac tic tac.  Juntou-se muita gente, só se ouvia  blá blá blá . Uma mota passava,  brumm ! Grande velocidade! Finalmente chegou a ambulância,  tinoni ,  tinoni. À noite, já na sua cama no hospital, João dormia  zzzzz , com o som dos cães a ladrarem lá ao longe,  ão , ãooo ! Alexandre Matos , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Lúcia Costa - desafio 18

Estava na sala com a minha irmãzinha, a ensinar-lhe os sons dos animais (Ela já sabe o da vaca muuuu , o pato  quá quá , o gato  miauuuu , o cão  ão ão , …), quando oiço a panela a borbulhar  plop . Veio um cheirinho tão bom,  hihami ! Fui espreitar para ver que era o almoço, quando  tliim , recebi uma mensagem! Era a minha melhor amiga a perguntar se podia vir cá almoçar. Parece que também lhe sentiu o cheiro! Lúcia Costa , 7º ano, Escola de Aranguez, Setúbal, prof. Teresa Alface Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história

Desafio nº 18 - Onomatopeias na história

Eu gosto de imitar sons e acho muita piada quando o meu irmão quer explicar alguma coisa e anima sempre a história com milhentas onomatopeias. Aliás, a nossa forma mais frequente de comunicação é o assobio. Enfim, coisas de “miúdos”. Pois bem, hoje a ideia é usarem as onomatopeias que quiserem para escreverem o vosso texto de 77 palavras . Aqui fica o meu exemplo: Trim, trim, trim! ― Estou sim? Vrom, vrom, vrom, vrom! ― Estou sim? Não pode fazer isso de forma mais suave? Ti-nó-ni, ti-nó-ni, ti-nó-ni! ― O quê? Não oiço nada! ― Exatamente por isso, para de fazer esse vrom, vrom, vrom! ― Fale mais alto, com este barulho é impossível entender o que diz! Wooo, wooo, wooo, wooo! ― O que eu queria dizer é que... Priii, priii, priii! ― Estava a tentar dizer-lhe que... ― Esqueça! Trato já eu de rebocar a mota sozinho! Paula Cristina Pessanha Isidoro, 35 anos, Salamanca Escritiva nº 18 ― onomatopeias na história

Margarida Fonseca Santos - desafio 17

― Diz lá, não te ralho… ― Ralhas, ralhas, dizes sempre isso e depois ralhas. Cruzei os braços, mas ele tinha razão ― iria ralhar-lhe de qualquer forma. Em apenas duas horas, os meus dois filhos haviam partido o candeeiro da sala. ― Não ralho se a desculpa for criativa. ― Tentei fazer um mortal do sofá para o chão, mas falhei… o mortal… Acertei no candeeiro. Sorri, que grande desculpa! Só depois de não ralhar percebi que dissera a verdade. Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 17  – desculpas criativas

Susana Santos - desafio 17

Hoje, encontrei a vizinha no parque. Ela passou o tempo criticando o marido alcoólico, que a maltrata psicologicamente e agora chega todas as noites a casa, cheirando a perfume feminino. Credo... se o marido é maléfico, porque se sujeita a esta vida carrasca? O divórcio foi implementado em Portugal há vários anos! A vizinha afirmou que este casamento é uma forma eficaz de expiar os pecados, sendo passaporte condutor ao tranquilo lugar no céu. Que desculpa esfarrapada! Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 17  – desculpas criativas

Clara Bezerra Souto - desafio 17

Em tempos de respostas imediatas, é quase um crime sair de casa sem o telemóvel. Tornaram-se frequentes as desculpas tecnológicas: “a internet falhou”, “não tinha cobertura”, “o telemóvel estava em silêncio”. Mas nada supera o que ouvi do meu filho esta semana: “Mãe, não consegui enviar-te a mensagem. Parece-me que havia algum problema com o satélite, a transmissão das ondas, algo com a interferência dos raios solares... Juro-te, juro-te que apareceu essa mensagem no ecrã do computador!”. Clara Bezerra Souto, 28 anos, Salamanca Escritiva nº 17  – desculpas criativas

Isabel Barberedo Pinto - desafio 17

Há muito tempo, decidi começar uma vida saudável e fazer desporto todos os dias, mas todos os dias há um problema.   Alguns dias a chuva não me deixa sair à rua para correr... Noutros, o supermercado está fechado e não posso comprar fruta, verduras, saladas...   Noutros, não faço desporto porque o meu horóscopo me diz que posso partir uma perna e morrer... É pena eu não levar uma vida mais saudável, mas acho que amanhã recomeço tudo. Isabel Cristina Barberedo Pinto, 18 anos, Salamanca Escritiva nº 17  – desculpas criativas

Iván del Rey Castillo - desafio 17

“Boa tarde senhora Santos! Escrevo-lhe porque não tenho coragem de voltar a sua casa depois disto que lhe vou contar, apesar de que, se está a ler esta mensagem, já sabe o que aconteceu... Quando estava a alimentar as galinhas da segunda gaiola, esqueci-me de fechar bem a primeira e receio que todas as galinhas tenham fugido. Por desgraça, o cão estava solto e, podemos dizer que... nunca um cão comeu tão bem. Sinto muito o sucedido.” Iván del Rey Castillo, 18 anos, Salamanca Escritiva nº 17  – desculpas criativas