Se eu tivesse juízo, inventaria um dispositivo que me desse um choque elétrico sempre que fizesse as asneiras. Se tivesse bom-senso, inventaria um censurador automático, para nunca pensar de boca aberta e dizer coisas que não devia. Se tivesse esperteza, inventaria uma sósia que tirasse um curso profissional, largando então as tarefas desinteressantes de todos os dias. Como não tenho juízo, nem bom-senso e a esperteza não vinha de fábrica, inventei a preguiça: mudou o meu mundo! Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 8 – invenção que muda o mundo