Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2016

Margarida Fonseca Santos - desafio 11

Cansada de sofrer, de explicar as dificuldades que lhe atropelavam os dias, fugiu, rumou ao mar, disposta a entrar nele para sair dos problemas. Mas não era fácil, pois os recusavam-se a ser cúmplices daquela decisão extrema. Uma garrafa, abandonada na areia, exibia uma mensagem dentro. Sentou-se, lutou com a rolha e depois recebeu as palavras que mudariam a sua vida. «Se estás farta de lutar, luta pelos outros semelhantes a ti». E foi o que fez. Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Susana Santos - desafio 11

Esta semana, viajei ininterruptamente pelas páginas do " Corsário Negro ", um livro emocionante, relatando aventuras de piratas. Porém, hoje, dia de teste, sinto-me desesperada... não estudei minimamente! Então, tive uma ideia genial... levei uma garrafa vazia, papel e caneta para a praia. Seguidamente, escrevi esta mensagem " Necessito de uma mente brilhante que realize o meu teste de Biologia. Ofereço recompensa em rebuçados ". Inseri a mensagem na garrafa, arremessando-a para o mar. Talvez exista um pirata guloso e solidário! Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Francisca Morais - desafio 11

Estava a passear na praia e encontrei uma garrafa de vidro no mar, onde se encontrava um papel que dizia: «No fundo do mar encontrarás um tesouro cheio de prata e ouro, mas cuidado com os tubarões, que nunca largam aquele tesouro, até parecem ladrões, e se queres encontrar mais pistas tens de as procurar. Tem cuidado porque te podes magoar e começar a sangrar, mas poderás ser a pessoa mais rica se o encontrares, BOA SORTE!!!» Francisca Morais , 11 anos, Torres Vedras Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Maria del Mar Moraga - desafio 11

Todos os dias, vai para a praia à meia noite para ver as estrelas. Ela gosta de passar um bocadinho de tempo sozinha e desfrutar da brisa e da água do mar tocando os seus pés, mas nesse momento em que fechou os olhos algo atingiu a sua pele: uma garrafa com uma mensagem. Ela hesitou, mas a sua curiosidade foi maior. A mensagem dizia unicamente: “Sinto muito”. Essas duas palavras deixaram-na a pensar até ao amanhecer. María del Mar González Moraga, 19 anos, Zamora, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

José Maria Collantes - desafio 11

Era o penúltimo dia das nossas férias. Estavam sendo umas férias inesquecíveis; muito sol, bom tempo, companhia agradável. Na manhã do penúltimo dia, eu decidi dar um passeio ao longo da praia para tirar algumas fotos de lembrança quando vi algo estranho no mar, aproximei-me e vi uma garrafa de vidro, peguei nela, destapei-a, espreitei e encontrei duas notas de cem euros. Fiquei muito surpreendido e satisfeito e naquela noite decidi convidar os meus colegas para jantar. Jose María López Collantes, 21 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Maria del Carmen Barroso - desafio 11

Estava com os meus amigos celebrando o meu aniversário nas Caraíbas, nós fomos de barco para uma ilha cujo nome não nos puderam contar porque era secreto, eu estava a apanhar sol na praia e chegou à costa uma garrafa com uma mensagem dentro, a mensagem dizia: “Ajude-me, eu estou numa pedra no meio do oceano rodeado de tubarões!” Então, pedi ajuda às pessoas da ilha e todos com navios e helicópteros encontramos a rapariga. María del Carmen Hernández Barroso, 20 anos, Torrejoncillo (Cáceres) , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Rocío Antonio Núñez - desafio 11

Eu sou uma rapariga muito sensível que apenas precisa de poucas coisas para viver: uma casinha, uma cama e comida e água para sobreviver. Estou farta deste mundo materialista, interesseiro, insensível e que apenas vive para o dinheiro. Foi por isso que decidi vir para a ilha mais distante e enviei esta mensagem numa garrafa para que a pessoa que a veja, se pensar como eu, venha viver comigo para esta ilha tropical e longe da civilização. Rocío Antonio Núñez, 19 anos, Fuentes de Oñoro, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Ignacio Fernández González - desafio 11

Esta é a garrafa com uma mensagem de Willy Fox. Tu és o afortunado/a afortunada para continuar a história. Eu quero que esta garrafa com uma mensagem dê a volta ao mundo, como já fez Willy Fox em oitenta dias. Por favor, devolve a garrafa com a mensagem ao mar, para continuar a viagem e escreve-me também uma carta para a seguinte direção… Assim a garrafa com a mensagem poderá continuar a dar a volta ao mundo. Ignacio Fernández González, 21 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Camila Martínez - desafio 11

Estava sentada sob um daqueles belos guarda-sóis, tomava uma cerveja fria e sentia a água salgada tocando os meus pés. Quando a terminei, percebi que a lixeira estava longe e teria de levantar-me e caminhar para alcançá-la. "Buá!", pensei. "Estou muito confortável" então peguei num guardanapo e escrevi: "Querida estranha, é a tua oportunidade de deitar esta garrafa no contentor. Saudações de Acapulco", e com a mensagem na garrafa atirei-a ao mar, enquanto me deitava na areia. Camila Martínez, 20 anos, Ciudade do Mexico , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Raquel Fidalgo Rodríguez - desafio 11

Depois do meu fracasso, não tinha coragem para voltar a levantar-me, ainda menos para sair à rua, cheia de olhares e cochichos... A minha pastelaria em falência. Decidi desaparecer, perder-me entre a montanha e o mar. Foi a pescar que encontrei a solução para os meus problemas: uma garrafa com uma receita secreta: a receita original dos pastéis de Belém assinada por um monge moribundo. (testemunho de Domingos Rafael Alves, fundador da Casa Pastéis de Belém, 1837) Raquel Fidalgo Rodríguez,   27 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Clara Bezerra Souto - desafio 11

“Oi, chamo-me Fátima. Hoje quero fazer uma brincadeira. Começo uma história. Deves completar, tampar a garrafa e devolvê-la ao mar. É madrugada no Recife. Acordo antes que todos para ver Papai Noel chegar.” “Ouço um barulho que vem de fora...” “O trinco da porta se mexe e uns pacotes caem ao chão...” “Alguém apressado não consegue abrir a porta, deixa tudo e vai embora.” “Da janela, vejo-o sair. É ele, Papai Noel!!! Entra num carro e parte.” Clara Bezerra Souto, 28 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Maria Ángeles Gil Iglesias - desafio 11

Estou em perigo. Perseguem-me. Preciso de ajuda. Participei no grande roubo ao banco de Espanha. Tenho todo o dinheiro. Não sei exactamente onde estou. Se queres ajudar-me não avises a policía. Moro numa cabana abandonada no bosque perto da praia dos crocodilos. O caminho é estreito e muito sinuoso, apenas permite a passagem de uma pessoa. Não venhas acompanhado. Terás uma boa recompensa. Tenho muito medo. Eu preciso da tua ajuda. Vem rapidamente. A contra-senha é: “camaleão”. María Ángeles Gil Iglesias, 57 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL)   Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

María Martín-Luquero Rodríguez - desafio 11

O meu nome é Doaa, tenho 20 anos e estou a escrever desde uma praia na costa de Lesbos. Estou aqui sozinha com o meu irm ã o pequeno há muito tempo. Perdemos a nossa família no trajeto desde a Siria, onde fica nossa casa, mas de onde tivemos de fugir por causa da guerra. Agora nos n ã o temos NADA, nem casa, nem dinheiro, nem roupa; só temos esperança. A quem encontrar esta messagem suplico-lhe que reze por nós. María Martín-Luquero Rodríguez, 20 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Ana Crespo Marcos - desafio 11

Estava sentado na praia ouvindo o som do mar, quando uma cauda roxa de sereia emergiu do mar. Foi apenas um reflexo, mas ainda acredito que eu a vi porque com aquela cauda surgiu uma garrafa que acabou nos meus pés.  Eu destapei a garrafa e eu tirei o papel que tinha umas palavras muito simples e poderosas: Por favor, cidade do mar, é a nossa casa e nós não temos nenhum outro lugar para viver: Salva-nos! Ana Belén Crespo Marcos, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Irene Canduela Pérez - desafio 11

Um misterioso amor que durou poucas horas, mas as suficientes para saber que queria viver o resto dos meus dias ao seu lado. Conhecemo-nos na bela cidade de Salamanca, Espanha, numa tarde de outono na qual todos os factores espaciotemporais se uniram para que nos encontrássemos. Mas ela tinha que regressar a Paris, a sua mãe precisava dela. De modo que deixamos nosso affaire em mãos do destino. Se encontrares esta carta procura-me, estarei à tua espera. Irene Canduela Pérez, 23 anos, Santander, prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Cristina Miguel Martínez - desafio 11

“Não se esqueça de viver a vida como se cada momento fosse o último.   Alguém que viveu na época de 1850 está-lhe muito grato por ter pegado na garrafa e ter lido esta mensagem. Só queria viver um bocadinho mais na mente de alguém após morrer e parece-me que finalmente o consegui.”  Depois de ler a mensagem percebeu com inquietação que havia uma coisa que não tinha trocado com o passar do tempo: a certeza da morte.  Cristina Isabel de Miguel Martínez, 21 anos, León, prof Paula Pessanha Isidoro (USAL) Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Maria do Céu Ferreira - desafio 11

Marinheiro Errante Sou navegante à deriva, Mar abaixo, mar acima, Procuro a minha diva Em Portugal ou na China! Sou um belo marinheiro, Tenho procurado sempre Um amor a tempo inteiro: Lindo, encantador,  caliente ! Em garrafas a boiar Já lancei muitas mensagens, Já tive encontros de azar, Histórias loucas e miragens! Nesta garrafa encalhada Procuro desencalhar… «Moça bela e engraçada, Vá-me ver desembarcar… Sigo no navio Errante, Vou desembarcar em Tróia, Sou moreno, bom amante, Procuro a minha jóia!...» Maria do Céu Ferreira , 61 anos, Amarante Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Carla Silva - desafio 11

A mensagem Sentada na praia que me viu crescer, tento encontrar alguma paz. O mar que geralmente me acalma, desta vez não consegue tranquilizar-me. Como se ouvissem as minhas preces, as ondas trazem até mim uma garrafa com um bilhete. Leio-o curiosa: "Pessoas sofridas são corajosas, porque sabem que podem sobreviver." Limpo as lágrimas olhando o mar e sorrindo, devolvo-lhe a garrafa... certamente algures, alguém precisa de respostas. A mim, resta-me lutar. É apenas mais uma batalha a vencer. Carla Silva , 42 anos, Barbacena, Elvas Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Renata Diniz - desafio 11

Torta prosperidade Tudo o que fazemos na vida afeta diretamente o destino eterno. Não podemos representar bondade e sermos maus. Pois, corremos o risco de não sermos transformados. Nossa vida tem sido moldada mais pela cultura do que pela magnífica verdade da Palavra de Deus. Sem Deus, só vemos o efêmero. Na garrafa a mensagem: Torta da prosperidade é saber trabalhar, mas não saber descansar. É um Céu a ganhar, mas não desejar o inferno perder.   Graça e paz. Renata Diniz , 40 anos - Itaúna/Brasil Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Isabel Lopo - desafio 11

A discussão deixou-a arrasada. Talvez o mar lhe aquietasse a alma... Até que encontrou a garrafa. Lá dentro um bilhete: «Mergulha e serás livre.» Num gesto impensado mergulhou. Sentiu-se enleada pelos limos. Eram amarras que a prendiam ao fundo do mar. E teve saudades da vida que levava, apesar dos maus momentos...  Então, reconheceu-lhe a voz, o calor, o carinho. «Luísa, foi só um pesadelo...» Deixou-se ali ficar naquele abraço que lhe soube pela vida. Sentiu-se renascer! Isabel Lopo , 70 anos, Lisboa Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Rosélia Palminha - desafio 11

Afinal ali tão perto Ainda o sol dormia, andava a Tina pela praia refrescando ideias. Deparou-se com uma garrafa trazida pelas ondas. Continha algo esquisito. Sim, uma mensagem.   Logo imaginou ser originária de algum navio afundado. Quem sabe, um pirata ou mesmo um companheiro de Vasco da Gama. Que emoção! Abriu, leu. "Estou acampado do outro lado da falésia. Agradeço que faça chegar à minha pessoa, esta ou outra garrafa, mas cheia dum precioso néctar bem graduado." Assinava, Zé do Pipo.  Rosélia Palminha , 68 anos, Pinhal Novo Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Theo De Bakkere - desafio 11

Que surpresa! Encontrei, trazida pelo mar, uma garrafa com um pergaminho dentro. Tirei-o e li em tensão crescente um grito de socorro dum homem que se alistou sem saber num corsário. Só percebeu isto quando não iam ser atacados mas sim atacar uma fusta. Durante a abordagem perdeu o equilíbrio e caiu ao mar.............. Ali esse texto provavelmente histórico esteve espanado pela água, mas consegui decifrar a última frase diluída. Informa minha mulher com urgência. Fernão, mentes? Minto! Theo De Bakkere , 64 anos, Antuérpia Bélgica Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Alda Gonçalves - desafio 11

Jogos olímpicos Sem te levantares do teu cómodo sofá, sem esticares um único dedo, mas exausto pelo esforço dos atletas, transpirado perante a visão do suor a escorrer pelo corpo musculado e tenso; esta mensagem é para ti, amante dos JO, que estimulas atletas no triplo salto, no triatlo, na natação, emocionas-te na chegada da prova de marcha e na ginástica artística: "A competição sadia entre os cinco continentes, ganham os melhores, quem é mais rápido, mais alto, mais forte." Alda Gonçalves , 48 anos, porto Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Quita Miguel - desafio 11

Amo-te Fecho os olhos e sonho. Enrolo o papel e coloco-o na garrafa, assobiando a nossa canção, na esperança de que os sons se deixem aprisionar. Só então coloco a rolha. As gaivotas grasnam, envolvendo-me num voo circular. São sons arrepiantes que traduzem o meu desespero pela tua partida. Tomo a garrafa nos braços, acaricio-a, beijo-a e atiro-a ao mar na esperança de que um dia a encontres e saibas que o amor é a única resposta:   «Amo-te» . Quita Miguel , 56 anos, Cascais Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Chica - desafio 11

Portugal, praia deserta, Lívia passeava. Subitamente, vê algo. Remexe a areia, desenterra   uma garrafa. Curiosa, abre.  Será, viveria uma ficção? Um bilhete, mensagem: “Viajei desde o Brasil, em 1969.  Lancei a garrafa como tantas vezes vi em filmes e coloquei, no bilhete que lês, toda a minha melhor energia e carinho, desejando tudo de melhor para quem um dia a encontrasse, a quem peço apenas que olhe ao Alto, peça pela Paz mundial!” Lívia, encantada, assim fez! Chica , 67 anos, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 11

Dos Agrados O  martelo  do ouvido interno precisava ser  tratado .  Não que o  problema  não tivesse  solução , mas para já o incómodo era imenso. Na sala de espera do consultório,  refúgio  dos doentinhos auditivos, a vozearia exasperava. Aquilo era um grupo  desmembrado : uns falavam muito alto, outros baixo. A paciente para o otorrinolaringólogo, já com o aparelho corrector:  – Mas, Senhor Doutor, agora ouço tudo, o que quero e o que não quero.  – Dona Conchita, cada  rosa  tem   seu  espinho! Elisabeth Oliveira Janeiro , 71 anos, Lisboa Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Amélia Meireles - desafio 11

O verde do vidro tentava submergir do azul das águas, para se fazer presente. Deixou-se ir, deixou-se prender àquele objeto. Possuída de curiosidade, aquietou-se até que a areia a fez cativa. No interior, o papel enrolado escondia a mensagem. Vagueara, tal como ela, por outros mundos. A frase era curta e denunciava o tremor com que as letras haviam sido desenhadas.   “Sê e faz alguém feliz”. Não, não iria agora desistir de viver. Tentaria novamente ser feliz! Amélia Meireles ,   63 anos, Ponta Delgada Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 11

A Menina Que Venceu o Sonho As escarpas anunciavam-se dominadoras. Vale, Rio e Aldeia eram-lhe submissos, e a vida fluía sem sobressaltos.  Mariazinha é que na garridice dos doze anos, fermentava ideias que não cabiam na aldeia.  Solenemente escreveu: – Hei-de ir ao outro lado do mundo. E alguém me esperará. O recado involucrado numa garrafa, fez-se ao rio.  Mas o rio era preguiçoso e a mensagem só chegou doze anos depois. Foi Mariazinha quem a apanhou com a ajuda de quem a esperava. Elisabeth Oliveira Janeiro , 71 anos, Lisboa Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Ana Paula Oliveira - desafio 11

Relação complicada, a deles. Hábitos enraizados, velhas manias, nenhum dos dois mudava. Ela afogava a raiva no piano (e nos chocolates!); ele lançava a fúria ao mar, na praia em horas desertas. E o mar ripostou. A garrafa chutada pela onda nervosa bateu-lhe nos pés molhados. Lá dentro, um papel. Leu: “Queres conhecer a felicidade? Começa por te aperfeiçoares interiormente. Procura dentro de ti. Aprende a encontrar. Sê aquilo que buscas no outro. Cria. Sonha. Ousa mudar.” Ana Paula Oliveira , 56 anos, S. João da Madeira Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Roseane Ferreira - desafio 11

Amor impossível N o velho e amassado papel de pão, um pouco engordurado, escrito com tinta cheia de falhas, dizia assim: "Caso-me amanhã por um amor inexplicável e impossível, amo desde tantas outras vidas o filho da mulher que desposarei. Sei que será um amor impossível, pois que ele ama devotadamente sua esposa. Ainda assim ficarei perto, isso me consola." Sentada na areia Ana divagava, por que alguém faria isso? Pelo simples prazer de contar?  Para desabafar com um desconhecido? Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa

Desafio nº 11 - Mensagem na garrafa

Que tal estão a correr essas férias? Os dias de praia têm corrido bem? Não encontraram nenhuma sereia por aí? E uma garrafa com uma mensagem, alguém a encontrou? Todos? É isso mesmo! Toda a gente vai partir desta garrafa que naufragou numa praia qualquer desta nossa imensa costa. Que mensagem levaria dentro? Eu fiz assim: Desempregado, solteiro, com dívidas, o curso por acabar e amizades por encontrar… Tudo podia ter mudado se além disto tudo não fosse também incrédulo e desconfiado e tivesse devolvido ao mar a garrafa com aquela mensagem, pensando tratar-se de uma bomba ou uma piada:  “Estou cansado de ser rico! É uma verdadeira maldição! Só tenho amigos interesseiros, namoradas materialistas e familiares parasitas. Deixo a minha fortuna a quem encontrar esta mensagem e a entregar na morada indicada.” Paula Cristina Pessanha Isidoro,   34 anos, Salamanca Escritiva nº 11   – mensagens na garrafa