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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2016

Maria del Mar Moraga - desafio 14

Hoje estou muito aborrecida com os meus pais: não me deixam brincar no pátio porque eles dizem que fora está frio, mas eu jamais tenho frio porque começo a correr atrás da bola e não tenho frio. Gostaria do poder fazer tudo quanto eu quisesse, mas eles gostam de mandar-me arrumar a casa. Hoje encontrei um livro que falava das crianças e, embora não saiba ler muito bem, descobri que as crianças têm o direito a brincar. María del Mar González Moraga, 20 anos, Zamora, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Irene Canduela Pérez - desafio 14

Os parques têm a fabulosa peculiaridade de serem de erva e terra. Outra grande peculiaridade a destacar é que a chuva molha e quando o que molha é o parque tende a fazer uma massa com a terra, à qual as nossas mães pensam que somos imunes quando vimos do parque para jogar e se zangam muitíssimo porque têm que lavar e esfregar a roupa suja. As crianças também têm direito a sujar-se enquanto for para desfrutar. Irene Canduela Pérez, 23 anos, Santander Cantabria, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Henrique Orge - desafio 14

Na véspera do Dia da Criança, Pedro estava a pensar: se é Dia da Criança porque é que eu que sou criança não posso exigir alguma coisa? Então no dia seguinte viu na televisão o seguinte anúncio: “Crianças, se estão a ver este anúncio digam criança três vezes para desejarem alguma coisa que queiram.” E o Pedro, claro que disse, e desejou ter uma fatia de pizza que ao dar uma dentada ela voltasse a ficar inteira. Henrique Orge , 6ºA, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Rocío Antonio Núñez - desafio 14

“Querido Pai Natal:  Sou a Nádia, tenho cinco anos e nem a polícia nem o governo atende às minhas queixas. É por isso que reclamo os meus direitos nesta carta: Um: a comida é uma necessidade. Dois: são necessárias oito refeições: pré-pequeno almoço, pequeno almoço, pré-almoço, almoço, pré-lanche, lanche, pré-jantar e jantar. Três: é indispensável que as crianças comam doces. Quatro: menos frutas e legumes, por favor! E cinco: não queremos beber mais leite! Obrigado pela atenção.”                        Rocío Antonio Núñez, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Carlota Lopes - desafio 14

Hoje vou saltar, vou correr e vou pular. Quero jogar ao macaquinho do chinês. Hoje não vou estudar francês. Apetece-me brincar às escondidas, no jardim das margaridas. Também posso jogar à bola, com os meus amigos da escola. Não me apetece ver televisão, prefiro cantar uma canção. Podia ir para casa ler, mas prefiro guardar isso para quando chover. Também gosto muito de estudar mas hoje prefiro ir dançar. Porque todas as crianças têm direito a brincar. Carlota Lopes , 6ºA, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Lara Polónio Gil - desafio 14

Os T.P.C. ocupam muito tempo! Passo o dia inteiro na escola, chego a casa de noite, tenho que rever a matéria que os professores dão e, às vezes, tenho que estudar o dobro por causa dos testes. Não tenho tempo de brincar, nem de passar tempo com a minha família! Todas as crianças têm o direito de terem tempo livre! Sou a Lara tenho 11 anos e peço aos professores: ― Professores, por favor, menos T.P.C.!!! Pode ser??? Lara Polónio Gil , 6ºA, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Johana Brotons - desafio 14

Conhecia perfeitamente os seus direitos e, apesar da idade, ninguém a conseguia convencer de que não podia comer hamburger quantas vezes quisesse. Então quanto ela passou pelo Mc Donalds ela berrou, porque queria comer um hamburger, mas a sua mãe não a deixava. Por isso é que, numa noite, ela resolveu ir sozinha ao Mc Donalds. Mesmo morando ao lado, ela foi apanhada pelo seu pai e ela brigou: ― TENHO TODO O DIREITO DE COMER UM HAMBURGER… Johana Brotons , 6A, 12 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Beatriz Pacheco - desafio 14

Certo dia, encontrei uma rapariga muito feliz. Eu perguntei-lhe porque estava assim e ela disse-me que o pai chegara de uma viagem. Mas sabia que tinha acontecido algo de mal. A mãe não tinha voltado e o pai dissera-lhe que ela não tinha apanhado o voo. De repente o pai chegou e disse-lhe: ― Filha, a tua mãe morreu. ― Porquêêê! ― Foi atingida por uma bomba em França. ― Tenho o direito a não haver pessoas más. Beatriz Pacheco, 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Beatriz Brandão - desafio 14

Direito à educação gratuita e ao lazer infantil Maria gostava de poder andar na escola e brincar com os seus amigos de infância. Os seus pais também gostavam de poder dar-lhe isso, mas a guerra não o permitia. Devido à guerra, estes não tinham quase o que comer nem o que vestir. Maria tinha de ficar todos os dias em casa a brincar sozinha com o que tinha. Maria não é como nós que andamos na escola e brincamos todos os dias. Nós… somos felizes. Beatriz Brandão , 6º A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Aymane Berqia - desafio 14

A festa Eram 2 horas da tarde e eu estava no intervalo, nisto pensei: “Há muito tempo que não há uma festa!” Por isso eu vou ter com diretora da escola e digo: ― Senhora diretora, tenho andado a pensar que devíamos organizar uma festa. Acho que faz parte dos Direitos da Criança organizar festas. ― Está bem! Acho que uma pequena festa não faz mal, desde que se portem bem… E foi assim que aconteceu: pois demos uma festa altamente. Aymane Berqia ,6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Raquel Fidalgo Rodríguez - desafio 14

Fugiu no dia em que os homens com óculos de sol sequestraram todas as crianças da aldeia. Ainda não caminhava muito bem, mas pouco a pouco chegou tão longe que sentiu mais preguiça de voltar do que de continuar. Um dia de manhã, enquanto atravessava a selva, um macaco perguntou-lhe: “como é que te chamas?”. A menina tentou lembrar a voz dos pais, dos amigos, da professora... a chamá-la. Então decidiu voltar em busca dos seus direitos. Raquel Fidalgo Rodriguez , Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Mª Ángeles Iglesias - desafio 14

Em criança, liam-me sempre contos para dormir e quando comecei a estudar, aprendi a ler. Então, deixaram de contar-me contos e agora tenho que ler sozinha, tenho que ler sempre por obrigação, não me deixam ler em voz alta e sinceramente sinto-me abandonada. Além disso, gostaria de ler só algumas coisas e também de saltar páginas, ou mudar de livro ou simplemente de não ler. Eu quero voltar a ser criança. Eu tenho direito a não ler. Mª Ángeles Gil Iglesias, 58 años, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Cristina Isabel Martínez - desafio 14

Olhou para mim com intensidade, aproximei-me dela, abaixei-me e perguntei-lhe o seu nome. Ela não respondeu, não sabia. Não conhecia nem o seu nome, nem o nome do seu país, nem os anos que tinha. Não tinha identidade e, portanto, não existia para o resto do mundo. Imaginas? Ser tu, mas sem nome, nem idade, ser um corpo que existe, mas que para o resto do mundo não é mais real do que um fantasma. Que injustica! Cristina Isabel de Miguel Martínez, 21 anos, León, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Clara Bezerra Souto - desafio 14

Quando pequena, lembro-me de ouvir os adultos dizerem que crianças não têm problemas. Naquela época, falava-se muito do Vestibular, um exame para entrar na universidade, enfrentado pelos jovens para depois escolherem uma profissão. Pensava naquilo com certo terror, pois sabia que um dia chegaria para mim e todos diziam que era dificílimo. E ainda tinha que aguentar ouvir dos adultos: “O que queres ser quando cresceres?”. Ora, quanta pressão! Reivindico o direito das crianças a terem problemas! Clara Bezerra Souto, 28 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Ignacio Fernández González - desafio 14

Eu acordo todos os dias e vou à janela ver o que está a acontecer na rua. Eu vejo sempre o mesmo: as crianças brincam e brincam todo o dia… e então pergunto-me: Por que é que eu não posso brincar?  Eu faço esta pergunta à minha mãe e ela diz-me sempre que isso não é para mim. Ao fim de contas, um dia decidi saltar as normas e fui brincar! Agora vou brincar todos os dias. Ignacio Fernández González, 21 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Luis Zambrano Cuesta - desafio 14

Desde que nasci tive um nome, uns sobrenomes, uma nacionalidade... Pode dizer-se que tinha uma identidade conhecida. Toda a vida, eu achei saber quem era, pois tinha a minha identidade que me definia. Mas há pessoas que não têm nada disso e, contudo, são tão pessoas quanto eu.   Já não conhecia quem era, só o que um papel dizia de mim. Então, para que servem essas coisas se, ao final, não sabemos quem somos realmente? Luis Zambrano Cuesta, 19 anos, Salamanca, Espanha , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Laura Diniz - desafio 14

Direito de brincar Brincar, brincar, passatempo de criança. Brinca de boneca e de bambolê. Gosta de todos os brinquedos. Mas, prefere a bicicleta. Com ela, está sempre, para lá, para cá. Se divertia bastante com a bicicleta. Mas, um dia aconteceu algo muito ruim. A bicicleta quebrou-se ao meio. E fez a menina chorar tanto. Mas, aprendeu uma lição: guarde-a você também para a vida toda. Agradeça por todo o conforto que tem, enquanto muitos não têm o que fazer. Laura Diniz , 7 anos - Itaúna/Brasil Escritiva nº 14   – direitos da criança

Isabel Pinela Fortunato - desafio 14

Quando há silêncio numa casa com crianças, não é coisa boa. Pé ante pé fui ver o que o Mateus fazia e apercebi-me que estava a fazer pinturas abstractas nas paredes do seu quarto. Eu fiquei com os cabelos em pé ao ver aquela obra.  – O que estás a fazer? – Estou a brincar!  – Achas que tens o direito de pintar a parede? ― perguntei-lhe, divertida. – Todas as crianças têm o direito de brincar, seja como for, mãe. Isabel Pinela Fortunato , 43 Anos, Amadora Escritiva nº 14   – direitos da criança

Amélia Meireles - desafio 14

“Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho”. Que estranha frase, pensou. Vivera numa família onde o amor adoçava as ausências. O trabalho arrancava os pais da sua vida. Não era abandonada, mas sentia o abandono das horas vazias da presença dos pais. Cedo assumira o lugar da mãe. As tarefas não se esgueiravam das suas pequeninas mãos. Fez-se à vida de peito erguido. Venceu! Apenas não foi criança quando lhe era devido… Amélia Meireles , 63 anos, Ponta Delgada Escritiva nº 14   – direitos da criança

Maria do Céu Ferreira - desafio 14

A gata O direito de brincar É direito a descobrir, E até vos vou contar Aquilo que me faz rir! Numa viagem à noite, Que custava a passar, Regressávamos a casa, Ansiosos por chegar! O casal e três crianças, Uma novinha, a terceira, Teria uns quatro anos, E pedia a brincadeira: – «Palavras começadas por A»: Alguém propôs o concurso; Seguindo o abecedário, Esgotávamos percurso! Até que chega o H, Incitámos a novata… Ela pensando, sorri: – Já sei: «a gata»!... Maria do Céu Ferreira , 61 anos, Amarante Escritiva nº 14   – direitos da criança

Adriana Barbosa, Ana Rita Cintrão, Beatriz Pontes, Daniel Borralho e Renato Martins - desafio 14

Nós, as crianças, temos direito a brincar, divertir, estudar e aprender. Estamos cansados de aturar os pais e a nossa professora. Queremos ser livres e brincar sempre que nos apetecer. As meninas querem brilhantes e os rapazes bolas. Vamos fugir desta realidade. Vamos para um lugar mais feliz e divertido. Vamos comprar roupa nova, brinquedos e doces. Vamos tentar arranjar novos amigos. Faremos uma família só de amigos. Todos os dias serão Natal! Seremos felizes e amigos! Adriana Barbosa, Ana Rita Cintrão, Beatriz Pontes, Daniel Borralho e Renato Martins , 3º A – EB Santa Marta de Corroios, prof Rita Reis Escritiva nº 14   – direitos da criança

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 14

O Direito de Falar... Olá, sou o Josué, tenho sete anos e nasci numa terra linda, com árvores que se chamam embondeiros. A minha irmã, Mingas, chama-me Jujué, o que acho engraçado. O meu cão, o Lobito, é o meu grande companheiro. Agora moro noutra terra, também linda, que é Portugal. Como acho que tenho o direito de falar, digo que quando for grande quero ser marinheiro e voltar para a minha terra. Beijinhos e obrigado a todos que me escutaram. Elisabeth Oliveira Janeiro , 72 anos, Lisboa Escritiva nº 14   – direitos da criança

Ana Paula Oliveira - desafio 14

Hoje, só tive tempo de atirar alguns objetos para dentro da mochila! Hoje, dia do meu aniversário! Os bombardeamentos não param. A cidade tornou-se cinzenta e nem o sol vem espreitar, com medo das bombas. Hoje, cheguei a casa… Casa? Apenas destroços, pouco sobrou, uma bomba destruiu-a. E os meus pais… Onde estão? Os aviões continuam a espiar, querem destruir o que ainda resta. Recuperei alguns objetos dos escombros. Poucos. A minha vida resume-se a uma mochila… Ana Paula Oliveira , 56 anos, S. João da Madeira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Paula Tomé - desafio 14

A Inês olhava para a mãe. O pai olhava para as duas. A mãe, num papel, assinalava, com cores, as aulas e tarefas da Inês. A Inês pensou que havia ali demasiado azul, mesmo sendo a sua cor preferida... – Não gostas, Inês? – Não sei o que é este azul, mas é muito tempo nisso... – Inês, esse azul é um direito teu. – Que direito?... – O teu direito de brincar! Então, a Inês abraçou-os e disse-lhes: – Adoro este azul! Paula Tomé , 44 anos, Sintra Escritiva nº 14   – direitos da criança

Celina Silva Pereira - desafio 14

Direitos – Gigi, vamos dormir? – Está cedo, tenho direito de ficar com você também. Não é só a mamãe. – Como assim? – Você sai antes de eu ir para a escola, volta agora e já quer se trancar no quarto? Vou dormir com vocês dois. – Mas você tem o seu quarto. É mais bonito que o meu. – Também tenho um pai. Prefiro dormir com meu pai. – Já conversamos sobre isso... – Vocês querem parar de discutir? – Certo, estou levando meu travesseiro. Celina Silva Pereira , 66 anos, Brasília Escritiva nº 14   – direitos da criança

Roseane Ferreira - desafio 14

Utopia – O que eu quero? Quero rua sem desassossego, Poder andar a esmo, sem medo, Eu quero, eu desejo. Tranquilidade, estudar, ter liberdade. – Um sonho? Eu sonho sim, dormir sem acordar ouvindo barulhos de tiros, balas sem fim... E saber que a escola não vai fechar por medo, insegurança, ou por mais um irmãozinho que se foi de bala perdida, ou coisas assim... – Um presente de Natal? Poder viver, ter tempo de crescer, ter paz, simples assim. Paz.  Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil Escritiva nº 14   – direitos da criança

Quita Miguel - desafio 14

Sou diferente – O teu raciocínio está errado! – dizes-me do alto da tua certeza, como se tudo fosse uma verdade matemática. Olho-te com a raiva que me consome, cerrando os punhos, lamentando a pouca idade. Então, expludo: – Tenho o direito de pensar por mim e decidir que caminho seguir. Vou errar? É bem possível, mas pelo menos procuro um modo diferente de ser, em vez de repetir e aceitar verdades instituídas. Vejo como te assusta o meu poder. Que bom! Quita Miguel , 57 anos, Cascais Escritiva nº 14   – direitos da criança

Natalina Marques - desafio 14

Foi no ano em que nasci, foram aprovados os direitos da criança. Tenho as minhas dúvidas, se algum dia foram respeitados. Pela parte que me toca, aos dez anos, deixei de ser criança, foi-me roubado esse direito, porque já carregava nos ombros pesadas responsabilidades, o tempo de brincar com bonecas (que nem sequer existiam) ficou para trás, mas não esquecido, porque hoje vivo esse tempo, tempo que conquistei porque me dei esse direito, DIREITO DE SER CRIANÇA. Natalina Marques , 57 anos, Palmela Escritiva nº 14   – direitos da criança

Alda Gonçalves - desafio 14

Sou um desastre com nomes pessoais. Faço uma associação do nome à pessoa e, se não interiorizar logo ao primeiro encontro, as dificuldades futuras são muitas. Tive um chefe de nome Osório, que desde a primeira vez chamei Queirós. Continuo atrapalhada em acertar, passados mais de vinte anos. Numa turma com meninas Rita e Sofia, andam sempre trocadas. As Maria, Mariana e Mafalda são o recorde. Não acerto nunca. O pior é falar com as mães... Alda Goncalves , 48 anos, Porto Escritiva nº 14   – direitos da criança

Theo De Bakkere - desafio 14

Se as autoridades eclesiásticas não tivessem deixado, por falta de sinceridade, as vítimas de abuso entre a cruz e a espada, haveria ocorrido no passado menos fatalidades. Infelizmente os clérigos preferiram lavar as mãos em inocência e enviaram as vítimas jovens aos quintos dos infernos. Cegos, gritaram em coro: "foi culpa do diabo". Na realidade, os abusadores não tiveram cheiro de enxofre. Respeitando os direitos da criança, eles devem reconhecer humildemente, sem rodeios, essa injúria do passado. Theo De Bakkere , 64 anos, Antuérpia, Bélgica   Escritiva nº 14   – direitos da criança

Desafio nº 14 - Direitos da Criança

Hoje é dia de celebrações: em 1959, no dia 20 de Novembro, a Assembleia das Nações Unidas aprovou a Declaração dos Direitos da Criança . Por isso, proponho-vos que revejam os vossos direitos (todos nós temos uma criança dentro de nós) e escolham um, o que quiserem. Depois, escrevam sobre ele, defendendo-o, reclamando-o, ou simplesmente disfrutando-o. Eu escolhi este: Conhecia perfeitamente os seus direitos e apesar da idade ninguém a conseguia convencer de que não se podia defender. Por isso, quando mudaram de casa e percebeu que estava rodeada de jovens estudantes universitários que adoravam praxes, noitadas e música aos berros, não hesitou um momento: pegou na lisa telefónica e marcou o número exacto para poder reclamar os seus direitos: Sim, é da polícia? Senhor agente, chamo-me Inês, tenho 8 anos e tenho direito a dormir . Paula Cristina Pessanha Isidoro, 35 anos, Salamanca Escritiva nº 14   – direitos da criança

Margarida Fonseca Santos - desafio 13

Sempre me perdi. Nas estradas, centros comerciais, dentro de edifícios… Sou honrosamente habilitada em perder-me . Contudo, casei com um homem muito orientado, dá sempre jeito. Telefono-lhe, oiço «perdeste-te, foi?», e lá me ajuda. A primeira pergunta é sempre: ― De que lado está o sol? Nervos! Um dia, quando me atendeu, disse-lhe: ― Estou virada para Norte, tenho o sol do lado direito. Gargalhada sonora. ― É de tarde! Isso quer dizer que estás virada para Sul! Novo recorde, não? Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Susana Santos - desafio 13

O maior recorde pessoal foi, indubitavelmente, deixar de fumar, sendo motivo de orgulho. É extremamente complexo superar um vício, mas se existir força de vontade não carecemos sequer de auxílio médico. Necessitamos somente de encontrar dentro de nós estratégias motivacionais eficazes. Eu pensei que venceria quem duvidava de mim; o dinheiro gasto em tabaco poderia ser utilizado em fins construtivos. Além disso, desta forma, pouparia a saúde, acompanhando com maior qualidade de vida as pessoas que amo. Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 13   – recordes pessoais