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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2016

Lúcia - desafio 15

Prometi no ano de 2014/2015 nunca deixar uma pessoa que me prometeu o mesmo, cumpri a minha parte, a outra parte ficou por cumprir. Sempre ouvi dizer que o que tiver de ser será, e se calhar não tinha de ser e com muita pena minha aceitei o que o futuro me reserva. E quando está predestinado não há volta a dar, uns vão e outros vêm e o destino não há quem lhe dê a volta. Lúcia , 15 anos, Porto Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Cristina Isabel Martínez - desafio 15

O jantar estava pronto. A família já tinha chegado a sua casa, mas todos pareciam tristes. De repente, teve a sensação de ter esquecido um ingrediente. Olhou para o relógio, eram 22 horas, as lojas já estavam fechadas, mas lembrou-se que tinha um amigo que se calhar poderia dar-lhe o ingrediente secreto. Foi a casa dele e voltou com um nariz de palhaço. Todos riram, agora sim, com esse pedacinho de felicidade o jantar estava mais saboroso. Cristina Isabel de Miguel Martínez , 21 anos, León, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Pilar Peñalver - desafio 15

Com isto do Natal e as coisas que envolve, bom, a coisas não, as receitas, a minha mãe andava acelerada para aqui e para ali e o dia de Natal aproximava-se: ela tinha tudo preparado, mas quando ela começou a fazer um bolo deu-se conta que lhe faltava um ingrediente essencial: chocolate! Como ia preparar um bolo de chocolate sem chocolate?  Eu tive que correr até ao supermercado para comprar a última tablete de chocolate que havia. Pilar Peñalver, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Luis Zambrano Cuesta - desafio 15

Já fazia algum tempo que estava a trabalhar na cozinha suja desse restaurante de comida de qualidade duvidosa. Era quase meia-noite e a nossa hora de sair tinha mudado não há muito... Agora, tínhamos que cozinhar até à uma da noite.  Já havia pouca carne e a gente não parava de pedir mais. Então, segundo a política da empresa tínhamos de servir a carne “reservada para ocasiões especiais” que ninguém sabia muito bem donde é que vinha... Luis Zambrano Cuesta, 19 anos. Salamanca, Espanha, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Raquel Hidalgo Rodríguez - desafio 15

Foi quando comecei a preparar tudo que me apercebi que me tinha esquecido do saco no supermercado. Debrucei-me na janela para fumar um cigarro que me tranquilizasse. Então vi a vizinha a bater papo. E o seu carrinho cheio de comida ali sozinho. Num piscar de olhos atei o gancho de um cabide a uma corda e com isso fiz voar o carrinho até à minha janela. Foi assim com esse jantar que “apanhei” o meu namorado. Raquel Hidalgo Rodríguez, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Maria del Carmen Barroso - desafio 15

Era domingo, às 9 da noite, estava nervosíssima, um amigo da Itália chegava às 10, queria fazer algo típico de Espanha, então decidi fazer uma tortilha de batatas, mas percebi que me faltavam os ovos, na͂o sabia o que fazer, estava tudo fechado, enta͂o lembrei-me da horta do meu pai, fui correndo, peguei em 4 ovos e enta͂o pude fazer a tortilha e depois chegou o meu amigo e foi um jantar perfeito, gostou muito de tudo. María del Carmen Hernández Barroso, Torrejoncillo, 20 anos, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Mª Ángeles Iglesias - desafio 15

Eu tinha tudo preparado para um jantar especial: as velas acesas, música ambiente, a comida no forno e o champanhe no frigorífico. Só faltava ele. Ele era o ingrediente essencial para esse jantar especial. Pelo menos para mim. Mas ele não apareceu. Então, eu resolvi a situação sozinha. Enquanto deleitava-me com o jantar, a música e o vinho, dei-me conta que ele não era esse ingrediente essencial para esse jantar especial. Ele era prejudicial para a saúde. Mª Ángeles Gil Iglesias, 58 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Ana Crespo Marcos - desafio 15

É Natal e eu acabei de cozinhar. O silêncio é meu único companheiro. Eu ponho todos os pratos na mesa, mas de repente percebo que me falta um ingrediente muito importante para o jantar: a MINHA FAMÍLIA! Como pude ser tão estúpida? Lembro-me de jantares em família em que nunca houve silêncio e sempre houve risos e ruído. De repente, a campainha toca e como é Natal os desejos cumprem-se sempre: a minha família chega e enche esse frio silêncio. Ana Belén Crespo Marcos, 19 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Ignacio Fernández González - desafio 15

Eram oito menos um quarto, eu estava a preparar o prato favorito da minha namorada: pizza. Era o nosso primeiro aniversário de namorados e eu queria que a noite fosse perfeita, mas havia um problema: o ingrediente essencial para a pizza tinha acabado. Procurei por toda a cozinha, perguntei aos meus vizinhos e não tinham. Comecei a ficar muito triste, até às oito e cinco quando a minha namorada chegou e tirou de um saco: os oregãos! Ignacio Fernández González , 21 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

José Maria Collantes - desafio 15

No passado fim de semana, vieram alguns colegas meus de Valência passar uns dias das suas férias a Salamanca para ficarem, naturalmente, na minha casa.  Mas como eu tinha exames nesses dias, eu esqueci-me deles. Duas horas antes de eles chegarem, decidi fazer um arroz à valenciana, mas quando estava a temperar a carne de porco, reparei que me tinha esquecido dos camarões e fiquei muito zangado. Por isso decidi não abrir a porta quando eles chegaram. José Maria López Collantes, 21 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

João Guerreiro - desafio 15

O jantar dos malucos Tinha ido à loja comprar coisas para o jantar Mas cheguei a casa com as mãos a abanar Pois uma pedra fez-me tropeçar. Vi um senhor No fundo de uma rua Ele vendia comida Era mesmo a calhar. Mas aquela comida estava feita Tive de arriscar Então aquela comida lá tive de manjar. Até estava boa a comida do senhor Mas estava fria Então aqueci-a E ficou maravilha. E foi assim que consegui jantar Um belo manjar. João Guerreiro , 12 anos, Beja Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 15

Rapidez na Decisão Calçada acima, calçada abaixo, todos os dias são dias de fazer coisas. Para Luda, intervalos não há, descanso só nas horas de sono. Ela cozinha, coze, lava, esfrega... A agitação faz parte de si. Tem sempre tudo o que precisa com antecedência, prática e competente. O que se lhe reconhece se lhe apropria. Houve jantar de família. Mas, oh!, faltou o sal na cozinha! Lesta, Luda amassou umas quantas ervinhas do quintal e à comida deu sabor! Elisabeth Oliveira Janeiro , 72 anos, Lisboa Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Maria do Céu Ferreira - desafio 15

Massa com açúcar Estava eu a cozer massa Para um grupo animado, Tinha o refogado feito, Não tinha sal refinado! Sal refinado era açúcar Só então verifiquei… Deitei-lhe muita cenoura E com salsa polvilhei… Aconteceu em campismo Onde fiz o cozinhado; Já me ria do produto, Mesmo sem ter acabado! Apresentei o repasto E a malta só comia… Como ninguém reparava, Perguntei a que sabia! Parece que tem açúcar… Fizeste bem inovar; Com churrasco tão picante A massa veio safar!!...  Maria do Céu Ferreira , 61 anos, Amarante Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Teresa Varatojo - desafio 15

Bom Natal, querida Amiga! Passado à justa medida dos seus sonhos, desejados com muito amor. Que 2017 seja cintilante e festivo, traga felicidade e alegria e lhe encha de estrelinhas o coração. Que lhe reserve boas surpresas e seja recheado de saúde, bom humor e muito afecto. Eu cá vou preparando a consoada e deitando o olho às ultimas mensagens natalícias. Mas vou ter de sair: falta um ingrediente e o jantar é dali (daqui) a nada... Teresa Varatojo , 67 anos, Lisboa Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Carla Silva - desafio 15

Princesa – Como te chamas linda? – p erguntou a senhora sorrindo. – Princesa – respondeu envergonhada. – Princesa?! – É assim que a minha avó me chama. – Mas terás outro nome. Como: Maria, Cátia, Sofia... – Não! Só princesa. A senhora sentou-se junto a ela e explicou-lhe que ter um nome é dos direitos das crianças. Princesas incluídas! No caminho para casa pensava no seu novo nome, como era crescida queria escolher! Porque princesa ou não, se tinha direito a um nome ela queria-o. Carla Silva , 43 anos, Barbacena, Elvas Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Theo De Bakkere - desafio 15

A nossa Tia, uma catástrofe na cozinha, só sabia fazer almôndegas. Por isso havia a possibilidade, quase de 99%, que punha almôndegas na mesa. Um prato que podia fazer de antemão. Foi então que o caso funesto aconteceu. Tio Zé, vindo faminto da pesca, descobriu-as na bancada e roubou duas. Ao ver que faltavam almôndegas, a tia deixara um grito e sem pensar olhava acusadora para o rafeiro Rex... O tio, sabiamente!, ficou em silêncio. Theo De Bakkere , 64 anos, Antuérpia, Bélgica Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Natalina Marques - desafio 15

Atendi o telefone, vinham jantar. Fiquei eufórica, fazia tempo que não os via. – Vou preparar o prato preferido dela!, pensei. Fui fazer as compras. O tempo passava, tudo corria bem, até estava com medo, pois não era costume. Quase na hora de chegarem, lembrei-me de provar... – Meu Deus! Que faço agora? Como é que me esqueci de comprar. Pensarei numa desculpa, sou boa nisso. – Ó mãe, esqueceste-te do sal? – Não, tu disseste que a Lena era hipertensa. Natalina Marques , 57 anos, Palmela Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Fernando Morgado - desafio 15

Miguel sentia-se prisioneiro da sua nova namorada – beleza e sensibilidade. Elsa estava a chegar. Trazia uma notícia importante. Por tudo, preparou-lhe o seu melhor repasto: vitela à Lafões. Não poupava nos condimentos e nos cuidados; azeite e batatas eram selecionados a preceito… e a folha de louro catapultava todos os sabores. Constatou, em desespero, que esse tempero lhe faltava. Desconforto! Tliiiimmmm-tliiimmmm! … – Obrigada pelo jantar. Sabes que agora, grávida, não posso sequer cheirar a folha de louro! Fernando Morgado , 61 anos, Porto Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Quita Miguel - desafio 15

Lambe-botas O amor torna-nos burros, faz-nos dizer sim quando queremos gritar não. Foi a vontade de lhe agradar que me fez aceitar cozinhar para o seu novo chefe, aquele mega ego que Nazário pretende bajular. Como posso eu amar um lambe-botas? O ser humano é de facto estranho, porém o universo encarrega-se de corrigir os nossos desvios. Esqueci-me de comprar sal… Aposto que esta será a última vez que cozinho para o babão. Acho que me vou divertir. Quita Miguel , 57 anos, Cascais Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Amélia Meireles - desafio 15

Minuciosamente, elaborou a lista para o grande jantar. Estava apostada em brilhar. A conquista da sogra traria dividendos incalculáveis. A tarefa não era fácil, mas valia o esforço. Arroz de marisco era a sua árdua tarefa. Procurou manter-se calma, atenta aos pormenores decorativos. A brevidade da chegada da sogra levou-a à cozinha e… como era possível? Como? Não tinha arroz! Mas a feijoada de marisco foi um sucesso estrondoso! Pasmem, a dita senhora pediu-lhe a receita, acreditam? Amélia Meireles , 63anos, Ponta Delgada Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Carla Silva - desafio 15

Os ovos Dionísia juntava os ingredientes... ― Farinha, açúcar, chocolate, ovos... mas quem gastou os ovos?! Como sempre, gastam as coisas e não dizem nada! E o supermercado está fechado. Graças a Deus a vizinha tem galinhas no quintal. Exposta a situação, faz-se a apanha. Mas as galinhas ainda estão no ninho. Decidem aguardar o momento. Espera que se torna infindável. As galinhas parecem perceber a urgência e deitam-lhe um olhar daqueles! Finalmente o cacarejo e os tão aguardados ovos. Carla Silva , 42 anos, Barbacena, Elvas Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Beatriz Pacheco - desafio 15

Estava eu na véspera de Natal, a fazer tudo que nem uma lesma. Tinha imenso tempo, pensava eu. Quando, de repente, me lembro que tenho o peru no forno. Não é que o raio do peru esturricou, não tinha azeite. Batem à porta, a minha mãe tinha chegado. Veio-me uma ideia à cabeça. Sirvo o jantar e eu olho para ela, ela olha para mim, e eu digo: ― Então, mãe, não vês que o peru era Africano. Beatriz Simão Gago Pacheco , 11 anos, Olhão, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Sérgio Quitério - desafio 15

Feliz Natal...? Era dia 24 de dezembro, eu queria impressionar a minha querida família com um maravilhoso peru de Natal. Eu dei uma lista à minha mãe com ingredientes para a ceia e pedi para ir às compras. Eu estava a preparar o banquete, na hora em que eu pergunto à minha mãe: ― Mãeeeeeeee!!! Onde está o peru???? ― Uhhhhhh! ― ai meu Deus, quase que desmaiava. Ela foi ao supermercado, estava fechado e apenas viu uma placa dizendo “Feliz Natal!” Sérgio Quitério , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Diogo Carrada - desafio 15

Puré... Estava eu a fazer o jantar, quando a minha mãe me liga a dizer que vem jantar a minha casa e disse que lhe apetecia muito puré de batata. Apressei-me a fazer o jantar, pois queria muito agradar-lhe. Preparei tudo: pus a mesa e ia começar a fazer o puré de batata. De repente entrei em pânico: NÃO TINHA BATATAS!!! Gritei com o cão que estava sossegado, até que abri o armário e tinha flocos de puré. Diogo Carrada , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Marta Calé - desafio 15

Era véspera de Natal e toda a gente andava nas compras menos eu. Há meses que eu planeava fazer peru no Natal. Deitei mãos à obra com o pensamento de ter os ingredientes todos. À última da hora apercebo-me que me falta o ingrediente principal: o peru. Ao sair de casa lembrei-me, o meu pai levou o carro. E penso como resolver o problema. ― AH!!!! Faço frango ninguém há de reparar. Verdade seja dita: ninguém reparou. Marta Calé , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Maria Martin-Luquero Rodriguez - desafio 15

Nunca tinha esperado com tanta impaciência que soasse o relógio de cozinha. Era a primeira vez que os meus pais vinham visitar-me a Salamanca (eu sabia que vinham para comprovar se era capaz de viver autonomamente) e queria demonstrar-lhes as minhas habilidades culinárias. Decidi, no último momento, fazer um bolo doce (eles são muito gulosos), mas não tinha suficiente açúcar e roubei o resto à minha companheira. Podem imaginar a minha frustração quando descobrimos que era sal? María Martín-Luquero Rodríguez, 20 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Rocío Antonio Núñez - desafio 15

24 de Dezembro, oito da tarde. Eu estava a fazer a sobremesa da Ceia de Natal: açúcar, leite, creme de leite, farinha e ovos. Ovos?!! Esqueci-me de comprar os ovos!! Liguei à Sofia rapidamente, mas não tinha o telefone ligado. Fui ao supermercado mas estava fechado. O que é que vou fazer agora? Então, de repente... "Entrarei no galinheiro do vizinho, só são um par de ovos..." – pensei. Finalmente tudo correu bem… com algumas penas no bolo. Rocío Antonio Núñez, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Teresa Flores Palacios - desafio 15

Ela estava com a sua mãe a preparar uma massa de pizza que só ela sabia como fazer e lembrou-se que não tinha sal. Não podia ficar mal na frente da sua simpática mãe e decidiu escrever uma mensagem ao seu irmão discretamente dizendo: S.O.S. PRECISO DE SAL!! Então lembrou-se que o seu irmão estava a estudar. Resolveu a situação com a desculpa de que o médico tinha recomendado que não usasse muito sal nas suas comidas. Teresa Flores Palacios, 21 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Clara Bezerra Souto - desafio 15

Lembro-me daquele dia. Minha tia Teresinha estava em minha casa, quis ensinar-me a fazer o bolo 3-3-3. “Tens farinha, ovos e açúcar?”. Passei-lhe tudo. “Verás que fácil... Três xícaras de cada e... Ah! Falta o azeite”. Não o tinha. Depois de um bom sermão, aceitou substituí-lo pela margarina. Bendita seja! O resultado ficou tão bom que começámos a fazê-lo para todo o bairro. Hoje, temos uma pastelaria e os clientes só querem saber do “bolo da Teresinha”. Clara Bezerra Souto, 28 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Carlota Lopes - desafio 15

Estava a preparar o almoço que era: massa com queijo, fiambre, frango, azeitonas, com molho de carbonara e, claro, a própria massa esparguete. Quando estava a preparar o almoço lembrei-me que faltava o ingrediente PRINCIPAL: a massa esparguete.                                                                  Faltava meia hora para as visitas chegarem. Corri para o carro e fui para o Continente, e azar o meu, não havia massa esparguete. Por isso comprei massa Wai que era de arroz. O sabor era de ovo podre. Carlota Lopes , 6ºA, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Aymane Bergia - desafio 15

Era dia da mãe e eu queria preparar um almoço para a minha mãe. Por isso disse ao meu pai para levar a minha mãe a sair enquanto eu preparava o almoço. Usei os melhores ingredientes que podia haver e assim fiz um fantástico prato de esparguete! Mas quando fui buscar as almôndegas vi que não havia nada! Pois fui a todos supermercados mas já não havia! Até que me lembrei que a minha mãe era vegetariana. Aymane Berqia ,6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Lara Polónio Gil - desafio 15

É Natal, tenho que preparar três sobremesas para a ceia. Depois de duas sobremesas apercebi-me que me faltavam bolachas... ― Mas como faço serradura sem bolachas?! Bati à porta do vizinho: ― Vizinho? Desculpe incomodar, mas pode dar-me 25 bolachas? ― De chocolate? ― Não... ― De morango? ― Não... ― Então de baunilha? ― Nããão, bolacha Maria, por favor! ― Hummm, não tenho... Mas troque a bolacha por folhas de gelatina e tem tarte de natas!!! ― Quem não tem cão caça com gato... Problema resolvido... Lara Polónio Gil , 6ºA, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Beatriz Brandão - desafio 15

Vivia eu numa aldeia e era feriado. A minha mãe fazia anos e eu decidi cozinhar o seu prato preferido, que era lasanha. Ao terminar a carne, fui ao armário buscar a lasanha, mas não havia mais lasanha. Decidi então fazê-la com beringela. Ao começarmos a comer, a minha mãe ficou tão inchada, que descobri que ela era alérgica à beringela. Resumindo os porcos comeram a lasanha e nós cantámos os parabéns com um copo de champanhe. Beatriz Brandão , 6º A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 15   – falta um ingrediente e o jantar é dali a nada…

Desafio nº 15 - Falta um ingrediente e o jantar é dali a nada...

Não sei se alguém se lembra desta notícia: “ Já não há açúcar nos supermercados de todo o país.” Andávamos nós pelo ano de 2010 e eu já morava em Salamanca. Ora foi com extrema admiração que recebi uma mensagem da minha mãe que dizia o seguinte: “Esquece o presunto! Traz antes 10kg de açúcar!” Ora eu confesso que recebi a mensagem e achei que ela se tinha enganado ou que estava a brincar comigo, até começar a receber mensagens idênticas a pedirem que eu levasse açúcar para Portugal: era Natal e Natal sem doces é como ir à praia e não ver o mar! Pois bem, imaginem que vocês querem dar um jantar ou um almoço para impressionar alguém e que, de repente, percebem que vos falta um ingrediente essencial. O que fazem? Como resolvem o problema? Eu costumo fazer assim: Quando a campainha tocou, ela estava mais calma do que nunca. Depois de tanta correria, tinha conseguido que saísse tudo como o previsto. A calma devia-se a um certo estado de embriaguez e a culpa era do vizinho si

Margarida Fonseca Santos - desafio 14

Quando me pediram o texto sobre os direitos da criança, para um livro solidário, aceitei logo. Alguns já haviam sido atribuídos. Consultei o que sobrara: 3º Princípio  – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade. Senti o corpo a vergar-se por dentro. Havia crianças sem nome?! Para além das fugas, países em guerra, também podiam ter ficado sem nome? Escrevi o conto: «Um nome, um sentido», uma pequena forma de homenagear todas as crianças. Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 14   – direitos da criança

Susana Santos - desafio 14

Chamo-me Cristina, tenho 7 anos e passei uma belíssima manhã primaveril, realizando um terrorífico teste de matemática! Que crueldade! Ontem, a professora apresentou-nos a Declaração dos Direitos das Crianças. Eu, possuidora de uma mente brilhante, recordo-me que o 4° princípio advogava que as crianças deveriam beneficiar de adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos. Eu abomino a prisão carrasca da escola; testes provocam stress. Quero viver no recreio, alimentando-me de gelados. Respeitem os meus direitos, adultos tiranos! Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 14   – direitos da criança

Andrea Ramos - desafio 14

O princípio nº 7 - Direito à educação (…) Não te deixaram brincar. Queriam fazer-te homem à força. (Ninguém tinha esse direito!) Direitos tinhas tu e não o sabias. Limitavas-te a obedecer. Roubaram-te os sonhos. A força do trabalho adquiriste-a e sem perceber que não podias ter as regalias de adulto, amuavas. E sempre que isso acontecia castigavam-te – «não vais à escola!» Mas houve alguém que te amou desde o início e cuidou de ti. Por isso, observa o mar, brinca na areia e sonha acordado! Andrea Ramos , 40 anos, Torres Vedras Escritiva nº 14   – direitos da criança

Andrea Ramos - desafio 14

Princípio 6.º  - A criança precisa de amor e compreensão Minha filha rodeava-te o jardim da vida, em tardes amenas gostavas de lá passear, cantando as melodias que te ensinei. Não precisavas de mais nada. Colhias flores para me dar fingindo que era a primeira vez que o fazias. E eu acreditava nisso! Depois deitavas-te no chão dizendo que céu te causava paixão. Compreendia-te! A tua singularidade cativava toda a gente. Perguntavam-me porque os teus olhos brilhavam. E eu respondia que o amor te fazia crescer alegremente.  Andrea Ramos , 40 anos, Torres Vedras Escritiva nº 14   – direitos da criança

Rosa Lino - desafio 14

Sou a Helena, tenho sete anos de idade e sei que tenho direitos. Sei que o Sr. Presidente sabe a importância destes direitos. Como criança, tenho direito à educação, à alimentação e à diversão. Mas também tenho o direito a descansar! Já há um tempo que não consigo descansar em paz, devido a alguns vizinhos estarem sempre a fazer festas! Como criança, tenho direito a dormir bem, para ter um bom crescimento e também uma boa saúde. Rosa Lino , 15 anos, SA College, África do Sul, prof Margarida Sousa Escritiva nº 14   – direitos da criança

Gonçalo Santos - desafio 14

Todos nós temos uma criança dentro de nós, por isso eu acho que devo ter uma dentro de mim. Eu acho que todos devemos ter um direito. Então, eu um dia estava a escrever e achei que o direito que todos nós devíamos ter era sermos felizes. Porque há muita guerra e há tempos deu uma notícia que uma criança síria tinha ficado em mau estado porque houve uma derrocada. Eu acho que ela deveria ser feliz… Gonçalo Santos , 6º ano - turma A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Teresa Flores Palacios - desafio 14

Embora tivesse apenas 8 anos, ela sabia que alguma coisa não batia certo. Ela tinha sempre que permanecer em casa, aborrecida fazendo as suas tarefas, lendo, estudando e via que o irmão mais novo tinha sempre tempo para os jogos, para lanchar. Era injusto! Por este motivo, decidiu ir com audácia ao escritório da diretora do colégio e com uma severa intervenção, digna de um advogado, proclamou: tenho o direito de brincar, não mais deveres, por favor. Teresa Flores Palacios, 21 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Diogo Carrada - desafio 14

Eu conhecia perfeitamente os meus direitos, apesar da idade, ninguém me conseguia convencer de que não me podia destacar. Por isso, quando fui a casa da minha avó percebi que estava rodeada de jovens universitários que adoravam prendas, noitadas e música aos berros. Não hesitei um momento: peguei no telefone e marquei o número exato para poder reclamar os meus direitos: ― Sim, é da polícia? Senhor agente chamo-me Diogo, tenho 11 anos e tenho direito a destacar-me. Diogo Carrada , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Maria del Carmen Barroso - desafio 14

Ia dar um passeio com a minha família e vi um roubo a uma mulher idosa. Então disse ao meu pai isto e ele disse: “Mentira, eu não vi nada!”. Zanguei-me com ele porque quer ter sempre razão; pensa que as crianças nunca têm razão. No dia seguinte, na tv, vimos a notícia do roubo que eu presenciara; só então ele me pediu perdão, dizendo-me: “os pais não têm sempre razão, mas temos mais direito a tê-la. María del Carmen Hernández Barroso, 20 anos, Torrejoncillo, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Ana Carmen García - desafio 14

Numa tarde de sábado, estava assistindo Superman. Como eu amo esse herói! Ele pode voar, têm raios-x... A sua única fraqueza é a Kryptonite. Mas, ainda assim, é o meu super-herói favorito! Gosto tanto de Superman que decidi mudar o meu nome para Superman. Assim, eu pedi aos meus pais se me deixavam. A sua resposta foi não! Insisti muito, mas nada! Zanguei-me por não me deixarem alterar o nome. Eu acho que tenho esse direito! Ana Carmen García, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

José Maria Collantes - desafio 14

O meu primo mais novo vem sempre passar as férias de Natal a casa dos meus avós. Como de costume, na escola as coisas não correm muito bem e tem sempre algum “assunto” pendente. Por isso, os pais dele obrigam-no a estudar e isso é algo que ele não entende porque acha que tem direito a desfrutar das férias de Natal. Eu digo-lhe sempre: “Quando fores mais velho e passares todos os exames terás umas boas férias.” José Maria López Collantes, 21 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 14   – direitos da criança

Marta Calé - desafio 14

Todos os dias chego a casa cansada e ainda tenho de estudar e fazer os tpc! Conhecendo os meus direitos de criança, decidi tentar a minha sorte e ligar à diretora da escola: ― Estou, é a Srª diretora? Chamo-me Marta e tenho 11 anos. Queria-lhe pedir, por favor, que falasse com os professores para que eles não mandassem tantos tpcs para podermos brincar. Porque, afinal, nós ainda somos umas crianças e temos todo o direito de brincar. Marta Calé , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança

Rafael Almeida - desafio 14

Eu sempre achei que nunca era ouvido quando queria mais comida, diversão ou cuecas (porquê cuecas?). Então decidi criar o dia da cue..., digo criança com valor e nesse dia eu e outras crianças decidimos que as nossas mães (e pais) tinham de nos ouvir o dia todo (menos nas aulas) e... (já chega de parêntesis)! Bem, não deu certo e apanhei nas orelhas por ter ignorado os meus pais! Nem tudo corre certo e assim terminou. Rafael Almeida , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 14   – direitos da criança