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A mostrar mensagens de outubro, 2016

Henrique Orge - desafio 13

Tive de passar por muito para conseguir alcançar os meus objetivos! Bati vários recordes regionais, individualmente como Benjamin e Infantil, e coletivamente no atletismo, como por exemplo: 1º Benjamin campeonato regional de Vortex, por duas vezes individualmente, 3º lançamento do peso, 2º classificado, por duas vezes, 4×50 metros campeonato regional Benjamins coletivamente. E como infantil, campeão regional de dardo e 3º na estafeta de 4×60 metros. Custou muito mas com muito esforço consegui alcançar os meus objetivos. Henrique Orge , 6ºA, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Domingos Correia - desafio 13

A maior pescaria de sempre Saí às cinco da madrugada. Mochila às costas, cana na mão, lá vou eu, debaixo de chuva, pelas entranhas da escuridão. Avisto um pesqueiro fervilhante. Apresso-me. Preparo a cana, faço um lançamento… ei… grande puxão… peixe graúdo… lutava como um herói, como quem não queria revelar segredos… meus olhos brilhavam, meu corpo tremia… Quando, finalmente, deu à costa, fiquei pasmado, incrédulo… era um grande peixe, sim…   mas de ouro reluzente!!! Talvez peça perdida dum naufrágio do passado.  Domingos Correia, 59 anos, Amarante Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Pilar Peñalver - desafio 13

Era uma sexta-feira e nós íamos para casa porque eram férias. A minha amiga apanhava o autocarro às 12 da manhã. Às onze e meia fui acordá-la e ela não acreditava, saímos da residência e ela apanhou um táxi, mas quando me apercebi tinha o bilhete dela nas minhas mãos. Tive que sair a correr como se não houvesse manhã, muito acelerada, mas como não ia chegar a tempo assim que tive mesmo que apanhar um táxi. Pilar Peñalver, Salamanca, 19 anos, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Teresa Flores Palacios - desafio 13

No outro dia fui comprar uns cordões para fazer uma pulseira para o meu namorado. O problema é que saí da casa uma hora antes, pensava ter tempo suficiente, mas afinal não tive. Passei pela rua comercial e comecei a ver roupa para mim e quando me apercebi, faltavam apenas dez minutos para que fechassem a loja onde vendiam cordões. Comecei a correr e por sorte o homem, tão amável, atendeu-me ainda que estivesse mesmo a fechar. Teresa Flores Palacios, Salamanca, 21 anos, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Irene Canduela Pérez - desafio 13

Odiava as aulas de ginástica. Tínhamos que correr 20 minutos todos os dias antes de começar e eu pensava: “para que raio me serve isto?” Pois bem, uma tarde ia com minha mãe e tínhamos que apanhar o último autocarro que passava por ali nesse dia. De repente, vi que se aproximava e nós estávamos do outro lado da rua. Saímos correndo atrás do autocarro, e foi nesse momento que as aulas de ginástica fizeram ganharam sentido. Irene Canduela Pérez , 23 anos, Santander, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Bruna Gomes - desafio 13

– É melhor teres cuidado com a tua professora de português! Porque, se for como a minha, consegue ler-te! Sim, ler-te, literalmente. Lê-te os olhos, as palavras que não dizes. A ti e a toda a gente. – Como?!!! – Sinceramente, também não sei. Deve ser uma magia qualquer de outro mundo. Mas, com aqueles poderes, também não me atrevo a confrontá-la. É melhor pores-te em alerta vermelho. Não acreditas? Depois não digas que não te avisei! Elas são perigosas!!! Bruna Gomes , 13 anos, Arrifana, Santa Maria da Feira, prof Ana Paula Oliveira Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Maria del Mar - Moraga - desafio 13

No dia da competição, não podia suportar todos os nervos que tinha sofrido durante semanas. Encontrei coragem para sair da cama apenas 1 hora antes de começar o jogo. Foi o jogo mais importante da temporada e eu era a melhor jogadora. Quando faltavam 5 minutos para terminar, magoei-me no joelho, mas continuei jogando e marquei o triplo que nos deu a vitória. Depois do jogo, o médico disse-me que eu tinha jogado com o joelho partido! María del Mar González Moraga , 19 anos, Zamora, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Cristina Isabel Martínez - desafio 13

Tinha três semanas para estudar para o exame, mas achei que era muito tempo. Resolvi descansar dois dias e estudar o resto, mas os números mudaram. Cada dia dizia a mim mesma: “amanha͂ começo a sério”. Os dias passavam e o estudo avançava ao mesmo ritmo que a gente que tem de pedir licença a uma perna para mexer a outra. Finalmente, tive de ultrapassar o meu próprio recorde: estudei tudo no dia anterior, a correr. Consegui! Cristina Isabel de Miguel Martínez, 21 anos, León, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Rocío Antonio Núñez - desafio 13

“Amanhã tenho um teste, tenho que estudar”. Estas foram algumas das palavras que repeti no dia anterior. O teste era às nove horas e como eu sou a pessoa mais preguiçosa do mundo, adormeci! Esqueci-me de pôr o despertador! Vesti-me e tomei o pequeno-almoço a uma velocidade tão rápida a que nem os carros de corrida vão. Pela rua desviei pessoas, saltei sobre carrinhos de compras... Mas cheguei a tempo para o teste, sim, pedindo desculpas antes! Rocío Antonio Núñez, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Maria Martín-Luquero Rodríguez - desafio 13

No ano passado eu estive a estudar numa cidade inglesa com o programa Erasmus. Na época de exames, tive de preparar um “essay” de 6000 palavras que representava 100% da nota final. Quando estava quase a enviá-lo pela Internet, dei-me conta que tinha de imprimi-lo e entregá-lo em mão na universidade. O prazo terminava em apenas 30 minutos. E entrei em pânico. No entanto, corri. Não, não corri: VOEI. E desde esse dia acredito mesmo em milagres. María Martín-Luquero Rodríguez, 20 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Christopher Hudson - desafio 13

Já estava atrasado para o trem depois de um dia passeando pelas ruas de Paris com minha namorada, agora minha ex-namorada. Tinha mais ou menos 30 minutos, não muito tempo. No entanto percebi que estava em apuros quando vi que não havia maneira de chegar lá de metro. Peguei um táxi e disse ‘Conduza! O mais rapidamente possível!’ O táxi me deixou em frente da estação, corri e embarquei com um enorme minuto livre! Quão perto! Christopher Hudson, 21 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro   Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Teresa Varatojo - desafio 13

Eu sou o meu recorde pessoal! Por me levantar todos os dias com energia para desenhar um dia novo na minha vida! Por ter amigos em que a estima recíproca é tão rica e manifesta que é, ela mesma, um recorde de partilha de afectos e de emoções. Por ter   ouvido hoje, inúmeras vezes, em voz de dor e revolta: "Já viste  aquilo  na Síria???!!!" O meu recorde sou eu, pelo  espanto  de gente que me rodeia. Teresa Varatojo , 67 anos, Lisboa Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Raquel Fidalgo Rodríguez - desafio 13

Sou uma especialista em perder tempo. Também sou muito eficiente a recuperá-lo. Tanto faz se madrugo ou se aproveito para dormir um pouquinho, um pouco mais e mais na minha cama. Seja como for, no momento de chamar o elevador o relógio diz sempre a mesma coisa: “vais chegar atrasada”. Mas não há nada com que se preocupar! Desenvolvi um movimento de pés que poderia ter sido a inveja dos acessórios do Inspector Engenhocas: eu quase voo! Raquel Fidalgo Rodríguez,   27 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Mª Ángeles Iglesias - desafio 13

Gosto muito de fazer running; às vezes participo nalguma corrida popular, mas sempre quando a finalidade é por uma boa causa e com organizações sem fins lucrativos. A minha última participação foi no dia 2 de outubro, a favor duma associação salmantina de pessoas com incapacidade intelectual. O percurso foi pelo centro histórico da cidade e com uma distância de dez km. O meu objetivo era chegar à meta. E consegui-o. Além disso, cheguei muito bem acompanhada. Mª Ángeles Gil Iglesias , 58 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Luis Zambrano Cuesta - desafio 13

Nesse dia, tinha feito muitas tarefas tediosas... Saí das aulas mais tarde do que o normal, mas ainda tinha de apanhar o autocarro para chegar a casa. O caminho até à paragem foi mais comprido do que o normal: quando estava longe, o meu autocarro apareceu, tive de correr muito para poder apanhá-lo...  Finalmente cheguei ao autocarro e, enquanto toda a gente me olhava, caí.  Não ganhei nada, mas podia ter ganhado um prémio ao maior ridículo... Luis Zambrano Cuesta, 19 anos, Salamanca, Espanha, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Ignacio Fernández González - desafio13

Um domingo qualquer eu decidi fazer desporto. Primeiro pensei ir ao ginásio, mas no domingo estão fechados. Então eu saí para fazer footing durante uma hora, depois eu fui jogar futebol com os meus amigos. De tarde, fui jogar padel com os vizinhos da urbanização. De noite, eu estava muito contente e só um bocadinho cansado por todo o desporto que tinha feito. Por isso, quando estava no duche eu comecei a gritar: o desporto é magnífico. Ignacio Fernández González , 21 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Camila Martínez - desafio 13

Porque são as mães tão cruéis quando se trata do tempo livre? Após um ano na universidade, eu queria ficar deitada no sofá sem levantar um só dedo. De repente, a fechadura da porta soou e ouvi a minha mãe. Lembrei-me que ela me tinha pedido para limpar a cozinha! Corri para arrumar as coisas e molhar um pouco os pratos para parecerem limpos. Sentei-me dissimulando, mas ainda agitada. Ela não demorou muito a descobrir a mentira. Camila Martínez, 20 anos, Ciudade do Mexico, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

José Maria Collantes - desafio 13

O recorde pessoal que melhor recordo foi quando consegui tirar a carta de condução. Não pelo facto em si, que é importante e que é recente, dois anos mais ou menos, mas sim por uma questão de orgulho pessoal, já que reprovei quatro vezes seguidas e aprovei na quinta vez que fiz o exame. Chamem-me um “bocadinho” desajeitado, mas não acho que tenha sido por isso, mas sim pelo azar que tive em cada um dos exames. José María López Collantes, 21 anos, Salmanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Maria del Carmen Barroso - desafio 13

Sexta-feira passada, estava comendo pacificamente, tinha de apanhar a camioneta às três horas e estava falando com os meus amigos. Quando vejo as horas eram duas e meia, não podia acreditar: ainda tinha de fazer a mala! Quando fui para a paragem, o autocarro passou à minha frente e perdi-o. Enta͂o, eu tive de ir para a estação carregando a minha mala. Corri durante vinte minutos. Finalmente, cheguei dois minutos antes da partida, batendo o meu recorde. María del Carmen Hernández Barroso, 20 anos, Cáceres, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Ana Crespo Marcos - desafio 13

Olho para o relógio: tenho exatamente vinte minutos para apanhar o autocarro. Como a sopa mais quente do que o sol. Volto a olhar para o relógio: tenho dez minutos. Eu corro para a casa de banho para escovar os dentes mais rápido do que Usain Bolt. E é aí quando a competição começa. O autocarro está no semáforo: três, dois, um... JÁ! E como de costume perco o autocarro e tenho que esperar mais vinte minutos! Ana Belén Crespo Marcos, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Quita Miguel - desafio 13

Recorde de paciência «Com certeza, concordarão comigo», oiço dizer. Com o que é que ele acha que eu concordo? Não ouvi bosta nenhuma do que ele disse. Estamos aqui fechados há seis horas. Será que alguém ainda escuta alguma coisa? Podem trazer um farol para iluminar estas mentes prodigiosas, que acham que produtividade e competência são sinónimo de reuniões intermináveis? Olho à esquerda, à direita: todos os presentes estão ausentes, e a mente brilhante, achando-se o máximo, continua se exibindo. Quita Miguel , 56 anos, Cascais Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Ivan Medeiros - desafio 13

Já tínhamos jantado e estava na hora de ir dormir. Mas não havia luz em casa. O meu irmão tinha medo do escuro pois era muito novo. Eu, como irmão mais velho, acendi a luz do meu telemóvel para acalmar o meu irmão. Então, nessa mesma noite mas mais tarde, o telemóvel apagou-se porque a bateria descarregou. Em vez de passarmos uma noite em claro, passamos uma noite às escuras e vimos o lindo nascer do sol. Ivan Medeiros , 12 anos, Corroios, Defend Knowledge, Sala de Estudo, Orientadora: Valentina Barra Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Roseane Ferreira - desafio 13

M eu recorde pessoal Recorde pessoal é uma decisão de ir. Tentar. Mas sem querer desistir. Buscar as forças para o primeiro passo. Tomar decisão. Executar. E não se ponderar, nem se desculpar. E sofrer até que tudo possa se acomodar. E nunca mais. Nunca mais. Tem que ser definitivo, sem qualquer deslize, volta atrás. E tem que ser inteiro. De uma só vez. Sem mais. E assim se sucedeu. E faz exatos   20   anos que decidi e parei de fumar! Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Amélia Meireles - desafio 13

Na rua, reparou no homem que todos os dias lhe estendia a mão. Respondeu ao aceno da vizinha que voltava da padaria exalando a pão fresco. Incitou o jovem a dar o lugar à idosa que viajava no metro. Partilhou o café com a colega rezingona. Escutou o desabafo da amiga e percebeu a sua necessidade de atenção. Levantou a cabeça e descobriu como o céu era tão azul. Naquele dia, aproveitara tudo. Chegou a casa renovada! Amélia Meireles , 63 anos, Ponta Delgada Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Maria do Céu Ferreira - desafio 13

O meu record Um dia, na Primavera, Comecei minha proeza, Treinei-me em  bicicleta Para andar na natureza! É que «as minhas crianças» Quiseram-me incentivar, Tendo-me dado esperanças Que era fácil pedalar! Comecei dando empurrões, Lançando-me no terraço, Dando alguns encontrões, Intervalando o espaço! Cansada, indaguei um dia: -Não se aprende com rodinhas? Pensaram que eu aprendia Melhor que as criancinhas? E bem perto dos sessenta Foi a loucura ao pedal!... Só bate record quem tenta E aprender nunca fez mal! Maria do Céu Ferreira , 61 anos, Amarante Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Celina Silva Pereira - desafio 13

Do primeiro ao último A Biblioteca Infantil ficava atrás da Biblioteca Pública, na esquina da chamada Rua da Ladeira. Amava ir ali com minha irmã para ler ou tomar emprestados alguns livros. Devorei coleções infantis e juvenis, do primeiro ao último livro. Eram aventuras que davam vontade de continuar lendo. As tias da Biblioteca já nos conheciam. Um dia – uma surpresa! Procurei bastante, mas não achava mais livros que pudesse ler. Meu recorde foi ler todos os livros da Biblioteca Infantil. Celina Silva Pereira , 66 anos, Brasília, Brasil Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Carla Silva - desafio 13

Que canseira O lanche foi interrompido, tenho menos de duas horas para fazer jantar para quinze pessoas, sobremesa incluída! Arranjo os legumes, meto a sopa ao lume. Refogo o bacalhau, frito as batatas, faço molho branco. Envolvo tudo e levo ao forno. Faço mousse, deixo-a no frigorífico. Trituro a sopa, junto espinafres e termina de cozer.  Ponho a mesa, olho o bacalhau, está perfeito, faço a salada. Faltam dez minutos! Tomo duche, visto-me rapidamente. Ponho a mesa. Pronto, terminei.  Carla Silva , 43 anos, Barbacena, Elvas Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Fernando Morgado - desafio 13

Hoje, ultrapassei o meu recorde de sonhos. Que me recorde, não tenho memória de quantos sonhos vou ter. Por isso, e por dever, entendo que hoje atingi um recorde para, em breve, o bater. Ontem, bati o recorde dos sorrisos que vou dar amanhã, porque amanhã vou ser sorriso, sem o dar a alguém. Peço à ilusão que me crie mais recordes para pulverizar, e quero que me recorde os mais importantes: tempo de vida e felicidade! Fernando Morgado , 61 anos, Porto Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Renata Diniz - desafio 13

Lucidez Cuidado ao colocar silicone na adolescência. Perdeu-se o cuidador para o mercado de trabalho. Não há espelho que se faça ver o egoísmo. Indiferença aos limites, à parceria, à afetividade e à ética. Desamor, adolescência sem fim, só tem solidão. Para além de uma sociedade anestesiada, hão de estar os cuidadores ajuizados, lúcidos. Que antes do estético, ocupem-se do ético. Que antes do econômico, voltem-se para o afetivo. Cuidando uns dos outros com recordes e destemida verdade. Renata Diniz , 40 anos - Itaúna/Brasil Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Theo De Bakkere - desafio 13

Nunca fui um atleta. Devo remontar ao tempo de adolescente para me lembrar duma corrida na qual participava. Graças a Deus, sem esforços físicos. Somente tive de segurar uma colher na boca sobre a qual se equilibrava um ovo. Cheguei primeiro à linha sem derrubá-lo. Infelizmente, com esse desporto nunca ganharei ouro olímpico. Embora, tenha um recorde pessoal que nunca imaginara nos sonhos mais audaciosos: As minhas histórias deliciosamente lidas pela Margarida Fonseca Santos na Rádio Sim. Theo De Bakkere , 64 anos, Antuérpia, Bélgica Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Natália Fera - desafio 13

Mamografia marcada. Entrei tranquila, mas saí a chorar. Tinha cancro da mama.  Soube mais tarde que era o Dia Nacional da luta Prevenção do Cancro da Mama. Seguiu-se a cirurgia e meses de tratamentos agressivos. Seis meses depois apareceu outro cancro. Desta vez na tiroide. Outra cirurgia e novos tratamentos. Nessa altura pensei:  Será que vou conseguir ultrapassar isto tudo? Passaram 9 anos! Não foi fácil, mas consegui alguns recordes pessoais. Natália Fera , 59 anos, Moita Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Natalina Marques - desafio 13

Nos primeiros vinte anos de união atribulada, muitos "sapos" engolidos muita lágrima chorada. Pelos filhos que amo tanto presente que Deus me deu suportei sempre esperando nesse tempo que doeu. Por eles, tudo sofri com muita resignação. Por amor, tudo esqueci aliviando o coração. O amor tudo vence, nas tempestades da vida. Deus ouviu minha prece porque me deu guarida. Tudo isso eu venci pagando o bem com o mal. Eu acho que consegui meu recorde pessoal. Natalina Marques , 57 anos, Palmela ​ Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Desafio nº 13 - Recordes pessoais

Este verão ficou marcado por grandes feitos desportivos dos nossos atletas portugueses e por grandes eventos a nível planetário . Ora muitos foram os recordes que se bateram, muitas foram as lágrimas de esforço que se verteram e eu assisti a quase tudo desde o conforto do meu sofá. Chamem-me lontra (ou sostra, como na minha terra), mas a verdade é que eu também tenho os meus recordes pessoais batidos. Vocês não? Ora leiam isto e vejam lá se não encontram também um destes nas vossas vidas: Primeiro voo sem problemas. Dera tempo para passear pelo terminal, entrar em lojas para não comprar nada, experimentando tudo. Tinha tempo e só revi o ecrã por acaso: Boarding ! Impossível, faltam... E olhando o relógio descobri que não tinha alterado a hora. Desatei a correr, fintei passageiros e malas, saltei, deslizei, cai, levantei-me. Chegando à porta do avião, percebo que sou a última a entrar, a última! Orgulhosa, junto as mãos e celebro o feito... pedindo desculpas! Paula Cristi

Margarida Fonseca Santos - desafio 12

Detestava a professora da 2ª classe. Era boa aluna, mas aquela mulher dava-me nervos, fazia tudo para a ver zangada. Um dia, lembrei-me da melhor partida de sempre (achava eu). Voltei à sala no intervalo e retirei dos estojos todas as canetas de feltro. Eram todas iguais. Guardei-as na pasta e voltei para o recreio. No momento da chamada ao quadro, fi-las deslizar pelo chão. Era vê-los derrapar! Apanhei reguadas, sim, mas ainda hoje me rio daquilo. Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 12   – a escola…

Susana Santos - desafio 12

A avó considerava a escola a chave primordial para um futuro risonho. Na minha opinião, os estabelecimentos educativos são meros instrumentos de domesticação social; a sua principal função não é veicular saber, mas sim amansar almas revoltadas, atrofiando liberdades individuais - são prisões camufladas. Mas, actualmente, estudo Medicina, porque a avó sonhava que fosse médico. Hoje vim ao cemitério enfeitar a campa da avó. Preso as minhas ideologias, mas amo-a acima de tudo e sinto tantas saudades suas... Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 12   – a escola…

Ana Britto - desafio 12

Escola Nunca faço os meus deveres de casa, mas dessa vez decidi fazer e impressionar a professora. Era uma redação sem tema; então decidi fazer sobre um homem que largou a sua mulher e foi morar do outro lado do mundo com outra pessoa. Quando cheguei à escola, a professora viu o meu trabalho. Não sabia porquê, mas ela ficou muito brava comigo e começou a chorar. Lembrei-me então de onde havia tirado esta história. Era a dela. Ana Britto, Pretoria Girls High, Pretoria, África do Sul, prof. Margarida Sousa Escritiva nº 12   – a escola…

Sérgio Quitério - desafio 12

Olá, eu sou o Sérgio, com 11 anos e agora vou falar sobre os meus objetivos e ideias para este ano letivo: Este ano irei participar nos clubes de fotografia, teatro, desenho e música de onde já conhecia alguns colegas e irei melhorar os meus conhecimentos e no fim aplicar o que aprendi. Este ano vou ter mais amigos e participar em mais atividades de grupo e, por fim, vou ter melhores notas e passar de ano. Sérgio Quitério , 6A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 12   – a escola…

Lara Polónio Gil - desafio 12

Os meus projetos para o 6º ano de escolaridade são: estudar muito, aplicar-me, pesquisar bastante e aceitar todos os desafios e projetos propostos pelos professores. Na minha opinião, a escola não é uma obrigação, mas sim um prazer, porque eu gosto de estudar, aprender e também fazer amigos. Os professores já nos informaram que este ano vai ser difícil e estimulante, mas se nos esforçarmos e trabalharmos em equipa, vamos todos conseguir passar para o 7º ano. Lara Polónio Gil , nº 22 6º A, 11 anos, Olhão, EB23 Prof Paula Nogueira, prof Cândida Vieira Escritiva nº 12   – a escola…

Diogo Campos - desafio 12

Estávamos a jogar às caçadinhas e eu queria apanhar o mais lento do grupo, que era o nosso amigo Lourenço. Corríamos e ríamos desalmadamente, mas ele correu tão depressa que tropeçou e caiu. Ele fez um grande galo... Fomos avisar a nossa professora, e entretanto dizíamos para o animar: – Esse papo é tão grande que um cavalo até consegue andar aí, como se o papo fosse um monte... Ele riu tanto, tanto, que a dor lhe passou! Diogo Campos 6ºD, EB Dr. Costa Matos, prof Cristina Félix Escritiva nº 12   – a escola…