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Quita Miguel - desafio 9

Festas Populares Enquanto percorria as ruas sinuosas, salivava, antecipando o prazer de saborear uma   sardinha   assada na   fogueira . Apenas uma, já que o preço não permite maior luxo. Engana-se a fome com   bailarico , enquanto não começam as   marchas . Turistas maravilham-se com os   balões , que vão colorindo o ambiente. – Não faça isso, que murcha o   manjerico   – grita alguém, ao ver o nariz do inglês bem enfiado no vaso. – É assim! – explica, fazendo da mão a concha perfeita para o cheirar. Quita Miguel , 56 anos, Cascais Escritiva nº 9  -  santos populares com palavras impostas

Madalena - desafio 9

Não perde um arraial. Adora ver os balões coloridos, as marchas que deslizam pela avenida e os manjericos que dançam com as palavras como se fossem música nos bailaricos . Todos os anos lá vai ela, sempre fresca e animada. Só não passa perto da fogueira e está sempre pronta para fugir ao primeiro sinal de fumo. – Comam antes uma febra, meus senhores, diz a sardinha a caminho do Tejo que a vai levar de volta ao mar. Madalena , 37 anos, Lisboa Escritiva nº 9  -  santos populares com palavras impostas

Mireille Amaral - desafio 9

No Porto, terra das tripas, A 24 de Junho, comemoramos o S. João Saltamos a  fogueira , Esquecemos a francesinha E comemos a  sardinha  assada no pão. Lá na Ribeira, Junto ao Rio Douro Até de amanhã, há pinga da boa e  bailarico Ai! esperamos um ano inteiro Para cheirar um  manjerico . Balões  coloridos sobem aos céus desta cidade Há  marchas  São Joaninas que cativam a alma De quem vem à Invicta E vai, daqui, com sentida saudade. Mireille Amaral , 40 anos, Gondomar Escritiva nº 9  -  santos populares com palavras impostas

Theo De Bakkere - desafio 9

Estaremos, na noite de São João, no Porto. Haverá muita diversão. Isto foi garantido pelos meus amigos tripeiros. Sardinhas, manjericos e marchas em Lisboa, martelos, alho-porro e bailaricos no Porto. Tal como na festa de Santo António, também no Porto correrá o vinho abundante. Cuidado com isso, que o vinho não seja o martelo daquela noite... Beba com temperança! Pois, ninguém quer correr o risco de faltar ao espetáculo do fogo-de-artifício. Ao que parece, deve ser extremamente linda. Theo De Bakkere , 64 anos, Antuérpia Bélgica Escritiva nº 9  -  santos populares com palavras impostas

Desafio nº 9 - santos populares com palavras impostas

Por esta altura, anda tudo a correr de romaria em romaria por esse país fora. Ou foi o Santo António, ou é o São João ou ainda o São Pedro, o certo é que não há desculpa para ficar em casa.  Por isso mesmo, a proposta de hoje é festejar os santos populares e incluir no seu texto de 77 palavras:  sardinha, fogueira, marchas, balões, manjerico e bailarico.  Vamos a isto? Ora a minha saiu assim: Há duas datas que nunca passo longe de casa: o Natal e o Santo António. Mas um ano, por trabalho, tive que viajar e os meus amigos decidiram antecipar os festejos do santo casamenteiro. Tive direito a tudo: sardinhas assadas, fogueira, balões de papel, quadras no manjerico e um belo bailarico. Faltaram apenas as marchas populares. Ou isso pensava, já que ao chegar ao destino fui recebida com uma parada espetacular: era o dia da festa nacional! Paula Cristina Pessanha Isidoro,  34 anos, Salamanca Escritiva nº 9  - santos populares com palavras imposta...

Margarida Fonseca Santos - desafio 8

Se eu tivesse juízo, inventaria um dispositivo que me desse um choque elétrico sempre que fizesse as asneiras. Se tivesse bom-senso, inventaria um censurador automático, para nunca pensar de boca aberta e dizer coisas que não devia. Se tivesse esperteza, inventaria uma sósia que tirasse um curso profissional, largando então as tarefas desinteressantes de todos os dias. Como não tenho juízo, nem bom-senso e a esperteza não vinha de fábrica, inventei a preguiça: mudou o meu mundo! Margarida Fonseca Santos , 56 anos, Lisboa Escritiva nº 8  – invenção que muda o mundo

Susana Santos - desafio 8

Eu sou extremamente criativa, graças à leitura. Contudo, a minha capacidade para operacionalizar as ideias é exígua. Assim, se fosse milionária, contrataria um cientista para fazê-lo imediatamente. O primeiro passo seria conceber um chip para comandar o aparelho vocal das entidades aborrecidas para que, quando iniciassem sermões, conversas fúteis, se pudesse desligar, perdendo completamente o som. O silêncio é tão agradável, pacífico e construtivo para a Humanidade... permite ler, escrever, a imaginação flui, que mais poderemos desejar?! Susana Sofia Miranda Santos , 38 anos, Porto Escritiva nº 8  – invenção que muda o mundo