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Mensagens

Miguel Batalla Liste - desafio 22

Na noite de 24 de dezembro, a crinça levantou-se da sua cama já de madrugada, desceu as escadas e foi até à sala onde ficava a árvore de natal e debaixo dela os brinquedos. Enquanto ele jogava, ouviu-se um ruído e as luzes acemderam-se pelo que o menino, advertido, voltou de novo para a cama. A sua mãe entrou no quarto ralhando: Foste tu! Para logo, já mais calma, dizer: Podes continuar a jogar, já não importa. Miguel Batalla Liste , 21 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante

María Caiña - desafio 22

Naquela noite eu estava muito nervosa porque a minha missão era muito importante: colocar as prendas por baixo da árvore de natal enquanto os meus primos dormiam. Quando estava a fazê-lo ouvi um ruído: o meu primo acordara e lá estava, olhando para mim sem acreditar no que estava a ver. Ele começou a chorar e eu decidi dizer-lhe que eu era uma ajudante do Pai Natal. O menino ficou muito contente. Tudo acabara por ficar resolvido! María Caiña , 20 anos, Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante

Antón Garcia Rodriguez - desafio 22

Era criança e estava numa daquelas festas populares de aldeia. Eu gostava muito do vermute e a minha mãe não me deixava beber. Esperei o momento oportuno para poder beber sem repreensão, mas enquanto bebi, acabei por vomitar tudo e a minha mãe, disse: “Avisei-te!” Desde aquilo já não gosto de beber vermute e, quando vomito, lembro-me sempre daquele terrível momento. Anos depois, a minha mãe até incentivou o meu irmãozinho a beber vermute. Nunca pensei isso. Antón Garcia Rodriguez , 22 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante

Hele Gonzalez Doval - desafio 22

A Helena tinha de vigiar enquanto o grupo roubava os documentos. Às seis horas voltariam ocupar a vaga de estacionamento. Tinha de gritar alto para avisar os colegas que os professores chegavam. A Helena fixava os olhos, simultaneamente, nos ponteiros e na vaga. Tremia, a pressão ultrapassou-a, vista e quarto esbotados. Às seis, a vaga ocupou-se e a Helena não disse nada. O grupo foi apanhado. Depois berros dos colegas e bronca da família. Expulsa da escola! Helena Gonzalez Doval , 21 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante

Jorge do Campo Ferreiro - desafio 22

Embora tenha decorrido muito tempo, lembro-me perfeitamente do que aconteceu. Numa esquina do quarto havia um objeto quadrado. O minibar ficou vazio ao fim de pouco tempo. Quase vazio. No dia da partida caminhávamos em direção à saída quando se ouviu um barulho indescritível. Vi o líquido a derramar-se. Fiquei surpreso. — E então não ia pagar? ― disse a rececionista. Apesar do incómodo da situação, consegui tirar partido dela: agora evito aproximar-me demasiado dele para fugir às tentações. Jorge do Campo Ferreiro , 22 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante

Miguel Huertas Abrantes - desafio 22

Eu era muito pequenito, acho que tinha uns cinco anos e, naquela época, vivia no Entroncamento, em Portugal. Todos se tinham ido embora de casa e eu ficara sozinho. Naquele momento o que mais me apetecia era chocolate em pó e resolvi puxar uma cadeira até à beira do armário para pegar no pacote. Enquanto estava no terraço a comer o chocolate com a ajuda da minha mão, apareceu o meu avô, mas ao ver-me só sorriu. Miguel Huertas Abrantes , 20 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante

Irene López - desafio 22

A última vez que fui apanhada em flagrante foi este verão, na noite da última quinta-feira para sexta-feira com os meninos. Havia mais um acampamento connosco e ao serem tantos resolvemos pregar alguma partida e atar o maior número possível de sapatos para eles perderem tempo na manhã seguinte para poder recuperá-los. Além disso decidimos pintar-lhes a cara sobretudo aos mais problemáticos mas um deles acordou e tivemos que ficar meia hora mais a controlar o barulho. Irene López , 20 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado Escritiva nº 22  ― apanhado em flagrante