Avançar para o conteúdo principal

Desafio nº 1 - Um momento de riso!

De certeza que já ouviu a frase “rir é o melhor remédio”, mas se calhar nunca pensou realmente nos “poderes” do riso. É isso que eu lhe peço hoje, que se ria, que pense numa situação que lhe provocou um riso absolutamente contagiante, incontrolável, saudável, ou que se inspire simplesmente na fotografia das esculturas do artista chinês Yue e que conte, em 77 palavras, um desses momentos.

Deixo-vos aqui um desses meus momentos de rir até a barriga doer!
Pousamos as mochilas, pedimos para nos tirarem uma fotografia e senti uma sombra. Virei-me, gritei, sacudi os chinelos dos pés, arranquei a máquina das mãos do fotógrafo e corri, corri até ouvir a sirene da polícia. Explico o sucedido, levam-nos para a esquadra e ali, sem esperança, abraço-me ao único que sobrara: a máquina fotográfica. Ligo-a e desato a rir, a rir até chorar, até os polícias se juntarem a mim: o ladrão fora fotografado em flagrante!

Paula Cristina Pessanha Isidoro, 34 anos, Salamanca
ESCRITIVA nº 1 – um momento de riso!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Desafio nº 36 - Os "pontos" na história

Há palavras em português que nos dão pano para mangas, e uma delas é a palavra “ ponto ”. Já viram quantos sentidos diferentes pode ter? E com quantas expressões distintas a podemos usar? Isto sim é que é riqueza e ponto final! A proposta é essa, usar o mais possível a palavra ponto com diferentes sentidos num texto de 77 palavras.   Não comecem já à procura do ponto fraco deste desafio e leiam o meu exemplo: Aquela família era um ponto: a mãe passava o dia a dar pontos a testas endiabradas, o pai a pôr os pontos nos is lá na esquadra, o filho, que não dava ponto sem nó, a cortar e a coser no atelier, onde a avó, mestra da costura era um excelente ponto de apoio. Até o avô, já reformado, não punha ponto final ao dia, sem picar o ponto no café do Nunes, às 8 em ponto. Paula Cristina Pessanha Isidoro , 37 anos, Salamanca Escritiva nº 36   ― os «pontos» na história

Desafio nº 40 - Ano novo, vida nova e caminhos antigos!

Ano novo, vida nova! E se o ano novo traz uma vida nova, também deve trazer caminhos novos que levem a essa vida, digo eu. Ora esse é que é o meu problema todos os anos: eu me oriento-me MESMO muito mal! E vocês, como é que se orientam com mapas? E sem eles? Usam GPS? Eu sim, para TUDO, até para ir do quarto até à cozinha. Sou assim, assumo a minha “desorientez”. Por isso, pedia-vos que escrevessem orientações criativas. Como é que é isso? Sim, orientações para ir até à garagem às escuras quando se apaga a luz do prédio, orientações para chegarem ao coração de alguém querido, orientações para encontrarem a saída de um qualquer centro comercial ou parque de estacionamento, orientações para chegarem a esse conhecimento que vos faz tanta, mas tanta falta num determinado momento da vossa vida (como o nome daquela colega que acabam de encontrar e que não viam há mais de 20 anos). Aceitam o desafio? Então vamos lá! Fecho o portão, dou dez passos sem pisar o risco, abro a porta o...

Blanca Vázquez - desafio 4

As minhas favoritas. Os meus pés passavam o largo inverno dentro de vocês. Tinham por dentro pelinho, o que mantinha os pés sempre quentes nos dias frios. Íamos juntas à escola, de passeio, à aldeia. Vocês eram boas para caminhar em qualquer terreno! Estava sempre à espera do começo do inverno para poder estar convosco, mas um dia, não puderam mais e deixaram-me sozinha, e com os pés frios. Eu compreendi, mas estarão sempre na minha memória. Blanca Vázquez , 21 anos, Zamora, prof Paula Pessanha Isidoro Escritiva nº 4  – homenagem às sapatilhas