Avançar para o conteúdo principal

Theo De Bakkere - desafio 2


As medidas novas que foram impostas pelo cozinheiro intoxicaram completamente o ambiente na cozinha. O desprazer dos eletrodomésticos crescia, não por falta de descanso, não, o descontentamento só se limitou à manutenção – a limpeza diária deles com bicarbonato de sódio e sabão, foi substituída por um pulverizador desengordurante cáustico.
Coitados! Tão maltratados, mas fazer greve, ninguém ousaria. Um dia, a máquina a lavar louça parou de repente. Greve?! Nem pensar! Era a primeira vítima de cuidados errados.
Theo De Bakkere, 63 anos, Antuérpia, Bélgica
Mais textos aqui:  http://blog.seniorennet.be/lisboa/

Escritiva nº2 – greve na cozinha

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Roseane Ferreira - desafio 14

Utopia – O que eu quero? Quero rua sem desassossego, Poder andar a esmo, sem medo, Eu quero, eu desejo. Tranquilidade, estudar, ter liberdade. – Um sonho? Eu sonho sim, dormir sem acordar ouvindo barulhos de tiros, balas sem fim... E saber que a escola não vai fechar por medo, insegurança, ou por mais um irmãozinho que se foi de bala perdida, ou coisas assim... – Um presente de Natal? Poder viver, ter tempo de crescer, ter paz, simples assim. Paz.  Roseane Ferreira, Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil Escritiva nº 14   – direitos da criança

Glória Vilbro - desafio 30

Será amanhã promulgada a nova Lei do Trabalho. Conforme estipulado em reunião entre patrões e sindicatos, os trabalhadores terão direito a ordenados justos, correspondentes à sua produtividade. Estarão asseguradas a progressão nas carreiras, a actualização salarial e um vinculo laboral cessante em caso de manifesta vontade do funcionário, ou justa causa do empregador. Testes vocacionais e formação continua estão incluídos nesta lei. Não haverá discriminação de idade (até à reforma) ou de género, para admissão de trabalhadores. Glória Vilbro , 50 anos, Negrais, Almargem do Bispo - Sintra Escritiva nº 30  - notícia boa

Elisabeth Oliveira Janeiro - desafio 26

Talvez Sim ou Nem por Isso Dois irmãos, dois amigos, da mesma forma criados. Mas diferentes como duas gotas de chuva. Raulzinho, o estouvado, sempre inquieto, sem se saber como, pulverizava o pecúlio em dois tempos. Sempre enredado em teias de arame farpado, nenhum cêntimo lhe resistia. A família, preocupada, e já desconfiada, achava estranho o comportamento tão diferente do irmão, aprumado, discreto, estudioso. Veio a saber-se. Vida de amarguras com fulguritos enganadores devido ao jogo. Salvou-o o Amor. Da mãe. Até quando? Elisabeth Oliveira Janeiro , 73 anos, Lisboa Escritiva nº 26  – mistérios da natureza humana