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Maria Silvéria dos Mártires - desafio 3


Amor azul
A tempestade que se fizera sentir, em apenas uns segundos inundou a rua de água, a enxurrada devastou todos os troços da cidade. O vento a bramir disparado levou tudo à frente, overmelho dos semáforos mantinha-se contínuo a alertar para que ninguém avançasse.
Só o meu amor continuava azul mar e nem a chuva mo fez esquecer mas reavivar e em todos os dias renascer.
Tempestade bravia que com o tempo alivia, voltando o bom dia.
Maria Silvéria dos Mártires, 69 anos, Lisboa
Escritiva nº 3 – texto com: chuvaventoamorazul, vermelho rua

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