Manhã de chuva
Caminhava pela rua em direção à
fábrica, quando um vento surgiu levantando poeira.
Sinal de chuva. Apressei os passos, vi um
plástico vermelho junto a um contêiner, era
uma velha sombrinha. Logo eu que morro de amor pelo azul, como
usar uma assim vistosa e feminina? Sem opção, saí meio sem jeito com ela.
Próximo da fábrica a coloquei junto ao poste. Corri até ao portão, era o toque
derradeiro da sirene. Acordei assustado com o despertador.
Toninho, 59 anos, Salvador, Brasil
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