Minhas
queridas, não sinto saudades vossas. Vocês estão muito melhor na sapateira. Não
é minha intenção perturbar o vosso sono. O nosso amor é impossível.
Conhecemo-nos há muitos anos nas aulas de educação física. Crescemos juntos e
fomos juntos ao liceu. Jogámos futebol, basquete, ténis, fizemos artes
marciais... Mas é hora de dizer adeus. Prometo visitar-vos de vez em quando,
mas desculpem-me se eu não tiver vontade de fazer a visita. Minhas queridas,
não sinto saudade vossas.
Gonzalo
Carrillo Orozco, 19 años, Málaga, prof Paula Pessanha Isidoro
Escritiva nº 4 – homenagem às sapatilhas
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