À lareira
Pode ser que a chuva caia com força, limpe a rua
das folhas do outono, que o céu azul
se encha de nuvens, que o vento
sopre forte, que o inverno chegue depressa, que os vidros da janela se encham
de gotas de água.
Que chegue a hora de acender a lareira e ficar, amor, a olhar o fogo vermelho, sempre diferente, ouvir
estalar os galhos, assar castanhas na brasa, beber vinho tinto, e ficar, só
ficar.
Marina DelgaEscritiva nº 3 – texto com: chuva, vento, amor, azul, vermelho e rua
do, 52 anos,
Tramagal, Abrantes
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