Inverno na alma
Não há chuva, entretanto,
sutilmente, há frio intenso no clima, na alma do ser que se espreme pelo
silêncio, pelo vento cortante da saudade...
Ah! quanto amor desperdiçado
invade o azul do céu da alma sofrida!
Fica tudo vermelho dentro
da que /muito amou de tanta tristeza contida, de amargor imenso pelo desprezo
dos que mais teve afeto nesta vida...
Vai à rua cotidianamente,
caminha sem pressa, está só e, em seu isolamento, fica pensando, divagando
solitariamente...
Rosélia Bezerra, 61 anos, Rio de
Janeiro, Brasil
Comentários
Enviar um comentário