Todas as manhãs eu apanhava o mesmo comboio. E todas
as manhãs eu observava o cachorrinho magro. Ele tinha uns olhos tão negros como
a noite. Ele movia sempre o rabo quando
alguém se aproximava. Mas quando ele me viu, os olhos dele brilharam. Na minha
mochila tinha sempre umas bolachas para ele. Deu-me tanto amor pelas manhãs… Um
dia, eu tomei uma decisão importante… O nome dele é Thor, e agora está dormindo
aos meus pés.
Ana Belén, 19 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro
Escritiva nº 5 – homenagem às sapatilhas
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