Imagino que
através destas linhas o comboio me conduzirá a paragens que me levarão a
descobertas fascinantes, outras culturas, outras gentes, quem sabe, ao recomeço
de uma nova vida.
Viaja ao meu
lado um cavalheiro muito simpático e gentil que me disse ir até à última
paragem e está a achar muito agradável a viagem.
Disse-lhe que
ia sem destino. Sorriu e ofereceu-se para meu cicerone. Pedi-lhe que me
apresente sítios e pessoas por quem me apaixone.
Maria Silvéria dos Mártires, 69 anos,
Lisboa
Escritiva nº 5 – homenagem às sapatilhas
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