O verde do vidro tentava submergir do azul das águas, para
se fazer presente. Deixou-se ir, deixou-se prender àquele objeto. Possuída de
curiosidade, aquietou-se até que a areia a fez cativa. No interior, o papel
enrolado escondia a mensagem. Vagueara, tal como ela, por outros mundos. A
frase era curta e denunciava o tremor com que as letras haviam sido
desenhadas. “Sê e faz alguém feliz”.
Não, não iria agora desistir de viver. Tentaria novamente ser feliz!
Amélia
Meireles, 63 anos,
Ponta Delgada
Escritiva
nº 11 – mensagens na garrafa
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