Amo-te
Fecho os olhos e sonho. Enrolo o papel e coloco-o na garrafa,
assobiando a nossa canção, na esperança de que os sons se deixem aprisionar. Só
então coloco a rolha.
As gaivotas grasnam, envolvendo-me num voo circular. São sons arrepiantes que traduzem o meu desespero pela tua partida.
Tomo a garrafa nos braços, acaricio-a, beijo-a e atiro-a ao mar na esperança de que um dia a encontres e saibas que o amor é a única resposta: «Amo-te».
Quita Miguel, 56 anos, Cascais
As gaivotas grasnam, envolvendo-me num voo circular. São sons arrepiantes que traduzem o meu desespero pela tua partida.
Tomo a garrafa nos braços, acaricio-a, beijo-a e atiro-a ao mar na esperança de que um dia a encontres e saibas que o amor é a única resposta: «Amo-te».
Quita Miguel, 56 anos, Cascais
Escritiva
nº 11 – mensagens na garrafa
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