Cuidadosamente a caneta, depois de
bebericar no tinteiro, desenhava, lentamente, as letras. Algumas ficavam
prisioneiras nas duas linhas, outras esgueiravam-se acima ou abaixo, provando
que era possível ir mais além. Os livros, herdados dos irmãos, vestiam, a cada
início de ano, uma capa para se fazerem novos. Naquele ano, no último dia de
aulas, levou um ramo de ervilhas de cheiro para a professora. E ainda hoje, é
esse o perfume do seu tempo de escola primária…
Amélia Meireles, 63 anos, Ponta
Delgada
Escritiva
nº 12 – a escola…
Comentários
Enviar um comentário