O calor era um bom sabor de boca que o Verão deixou. A
maresia foi substituída pelo cheiro a papel, borracha e madeira com carvão. O
despertador tocou após meses de silêncio e o coração bateu mais forte. Ao
cruzar os portões de ferro e ver caras conhecidas, os amores de Verão
transformaram-se em miragens e o Outono num oásis que prometia ensinar que há
amores que resistem à geada se o peito for feito de brasas.
Fernando Guerreiro, 40 anos, Odemira
Escritiva
nº 12 – a escola…
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