Durante aquele longínquo verão sonhava, assolada por
sentimentos contraditórios, curiosidade, ansiedade e expetativa.
E o primeiro dia de escola chegou. Vestiram-me um vestido
branco, feito a propósito para a ocasião, uma fita cor-de-rosa adornava o
cabelo e, na cara, um sorriso tímido.
Na cabeça, sonhos, na pasta, o escasso material próprio
da época, o suficiente para alcançar o futuro.
Uma sala cheia de meninas, uma professora de bata branca.
Meninos à parte.
Não mais deixei a escola.
Joana Marmelo, 50 anos, Cáceres,
Espanha
Escritiva
nº 12 – a escola…
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