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Maria José Castro - desafio 12


O cúmulo da honestidade
Última aula. Pedi aos alunos uma avaliação que incluísse a autoavaliação, uma crítica fundamentada às aulas, à professora e ao manual usado. O Tiago, aluno inteligente, com excelente cultura geral, mas dominado – completamente – pela inércia, que dormia com regularidade nas aulas, franziu-se. Mais tarde li: “Mereço um 2 porque não fiz nada e dormi muitas vezes. A professora e as aulas estavam bem (acho eu). Quanto ao manual não sei dizer. É injusto falar: nunca o abri!”.
Maria José Castro, 56 anos, Azeitão
Escritiva nº 12 – a escola…

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Maria Silvéria dos Mártires - desafio 25

Disparo o meu apito Um RISO autêntico sincero é tão bonito. Digo-te quando caminho e o chão PISO Até parece que sinto um PESO Meu coração vos ama, a tudo fica PRESO E sem distinção do branco, do amarelo ao PRETO Queria vos servir delicioso arroz no PRATO Mas não consigo matar o PATO E nem sequer o pequenino PITO E quando peço para o fazerem por mim Fico doente. Uma tristeza sem fim Apodera-se de mim e dispara meu APITO. Maria Silvéria dos Mártires , 70 anos, Lisboa Escritiva nº 25  - palavras em sequência de mudança

Rosélia Bezerra - desafio 3

Inverno na alma Não há  chuva,  entretanto, sutilmente, há frio intenso no clima, na alma do ser que se espreme pelo silêncio, pelo  vento  cortante da saudade... Ah! quanto  amor  desperdiçado invade o  azul  do céu da alma sofrida! Fica tudo  vermelho  dentro da que /muito amou de tanta tristeza contida, de amargor imenso pelo desprezo dos que mais teve afeto nesta vida... Vai à  rua  cotidianamente, caminha sem pressa, está só e, em seu isolamento, fica pensando, divagando solitariamente...   Rosélia Bezerra , 61 anos, Rio de Janeiro, Brasil Escritiva nº 3   – texto com:  chuva ,  vento ,  amor ,  azul,  vermelho  e  rua

Manuela Branco - desafio 18

Ping... Ping..., e a chuva que não vupt, já! O Vvvv... Vvvvv nos pinheiros faz lembrar o mar, e o chap, chap nos riachos onde pulo, confunde-se com o coachar dos sapos que saltam comigo. Brrrr, e o Verão que não vem! Tlim, tlão, anuncia a hora de voltar. Toc-toc pela ladeira, amanhã volto para ouvir o mar. Ai, ai, mar que nunca vi, mas quando aqui venho o bum bum no peito, diz que estou lá! Manuela Branco , 60 anos, Alverca Escritiva nº 18  ― onomatopeias na história