Na rua, reparou no homem que todos
os dias lhe estendia a mão. Respondeu ao aceno da vizinha que voltava da
padaria exalando a pão fresco. Incitou o jovem a dar o lugar à idosa que
viajava no metro. Partilhou o café com a colega rezingona. Escutou o desabafo
da amiga e percebeu a sua necessidade de atenção. Levantou a cabeça e descobriu
como o céu era tão azul. Naquele dia, aproveitara tudo. Chegou a casa renovada!
Amélia Meireles, 63 anos, Ponta Delgada
Escritiva
nº 13 – recordes pessoais
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