Detestava a professora da 2ª classe. Era
boa aluna, mas aquela mulher dava-me nervos, fazia tudo para a ver zangada. Um
dia, lembrei-me da melhor partida de sempre (achava eu). Voltei à sala no
intervalo e retirei dos estojos todas as canetas de feltro. Eram todas iguais.
Guardei-as na pasta e voltei para o recreio. No momento da chamada ao quadro,
fi-las deslizar pelo chão. Era vê-los derrapar! Apanhei reguadas, sim, mas ainda
hoje me rio daquilo.
Margarida Fonseca Santos, 56 anos, Lisboa
Escritiva
nº 12 – a escola…
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