Olhou para mim com intensidade, aproximei-me dela,
abaixei-me e perguntei-lhe o seu nome. Ela não respondeu, não sabia. Não
conhecia nem o seu nome, nem o nome do seu país, nem os anos que tinha. Não
tinha identidade e, portanto, não existia para o resto do mundo. Imaginas? Ser
tu, mas sem nome, nem idade, ser um corpo que existe, mas que para o resto do
mundo não é mais real do que um fantasma. Que injustica!
Cristina Isabel de
Miguel Martínez, 21 anos, León, prof Paula Pessanha Isidoro
Escritiva
nº 14 –
direitos da criança
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