Avançar para o conteúdo principal

Laura Diniz - desafio 14


Direito de brincar
Brincar, brincar, passatempo de criança.
Brinca de boneca e de bambolê.
Gosta de todos os brinquedos.
Mas, prefere a bicicleta.
Com ela, está sempre, para lá, para cá.
Se divertia bastante com a bicicleta.
Mas, um dia aconteceu algo muito ruim.
A bicicleta quebrou-se ao meio.
E fez a menina chorar tanto.
Mas, aprendeu uma lição: guarde-a você também para a vida toda.
Agradeça por todo o conforto que tem, enquanto muitos não têm o que fazer.
Laura Diniz, 7 anos - Itaúna/Brasil
Escritiva nº 14 – direitos da criança

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Maria do Céu Ferreira - desafio 13

O meu record Um dia, na Primavera, Comecei minha proeza, Treinei-me em  bicicleta Para andar na natureza! É que «as minhas crianças» Quiseram-me incentivar, Tendo-me dado esperanças Que era fácil pedalar! Comecei dando empurrões, Lançando-me no terraço, Dando alguns encontrões, Intervalando o espaço! Cansada, indaguei um dia: -Não se aprende com rodinhas? Pensaram que eu aprendia Melhor que as criancinhas? E bem perto dos sessenta Foi a loucura ao pedal!... Só bate record quem tenta E aprender nunca fez mal! Maria do Céu Ferreira , 61 anos, Amarante Escritiva nº 13   – recordes pessoais

Alda Gonçalves - desafio 7

Uma lista Abriu o email e leu: «manda-me as listas até às 20» Era impossível. Tudo atrasado. E agora as listas. Ignorar. Isso não! Seria desleal. Mas estava muito apertado. Antes precisava confirmar se todos os doentes internados tomavam morfina e em que dose. Foi ver a lista. Fazer listas depende de consultar outras listas. Em breve os doentes deixariam de ser pessoas, passariam a listas, de espera, de alta, de visitas. A vida resume-se a isto, uma lista! Alda Gonçalves , 48 anos, Porto Escritiva nº 7  - Listas

Filomena Galvão - desafio 36

Deixou o carro em ponto morto. Saiu e marcou o ponto. O dia ia ser longo. Tinha de rever o texto ponto por ponto. Tinha de o ver sobre o ponto de vista da defesa e do da acusação. Ainda teria a conferência de imprensa às oito em ponto. Só depois iria até ao ponto de encontro: restaurante  Ponto Final . Depois o teatro esperava-a e certamente ir-se-ia socorrer do ponto, pois não conseguira decorar o seu papel. Filomena Galvão , 57 anos, Corroios Escritiva nº 36   ― os «pontos» na história