Lambe-botas
O
amor torna-nos burros, faz-nos dizer sim quando queremos gritar não.
Foi
a vontade de lhe agradar que me fez aceitar cozinhar para o seu novo chefe,
aquele mega ego que Nazário pretende bajular.
Como
posso eu amar um lambe-botas? O ser humano é de facto estranho, porém o
universo encarrega-se de corrigir os nossos desvios. Esqueci-me de comprar sal…
Aposto que esta será a última vez que cozinho para o babão. Acho que me vou divertir.
Quita Miguel,
57 anos, Cascais
Escritiva
nº 15 – falta
um ingrediente e o jantar é dali a nada…
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