Noite de
insónia
Tudo a encrencar-me o sono. O dlam, dlam do relógio da igreja, seguido do
tlim, tlim e do tic-tac do relógio de parede… tinha que aparecer ainda o
irritante ping, ping da torneira por compor, o vummmm do vento a zoar, mais o
cocorococó do galo e o quiquiriquiqui do garnizé. Às vezes ia adormecer,
mas o miaaaaauuuuu da gatarrada no cio gritava-me aos ouvidos.
Tireeem-me deste filme!
Uf! Finalmente, adormeci:
Zzzzzzzzz…
― Triiiiiimmmmmm…
Atendo. Foi Engano!
― Brrrrrrr!…
Domingos Correia, 59 anos, Amarante
Escritiva
nº 18 ― onomatopeias na história
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