Ó dormidor preguiçoso
Ao alvorecer os pássaros já chilreiam em coro, mas no
quarto do Elísio, só se ouvia o tiquetaque do espetador.
TOC, toc, a mãe bateu na porta, toc, toc e cantava
bem-disposta:
Ó levanta-te, ó dormidor preguiçoso,
o cuco grita "cuco, cuco".
O cuco grita na floresta.
Elísio, não ouvia a mãe, nem o blim-blém do sino, nem o
cocorocó do galo, nem as sete horas do blá, blá, do jornal falado.
Tivera um sono profundo, zzzzzz.
Theo De Bakkere, 64 anos, Antuérpia Bélgica
Escritiva
nº 18 ― onomatopeias na história
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