O moinho de café
Ela segurou tremulamente a
manivela do moinho e moeu com a força que ainda tinha os grãos de café. Não
podia estar sem sua chávena diária de consolo. Embora o neto, e biscateiro
fervente, inventasse especialmente para ela o moinho elétrico, usava-o apenas
para lhe agradar quando estava de visita. Tinha uma aversão pela
máquina desordeira. Já um tempo andava na lua e uma vez esqueceu-se de
fechar a tampinha. Coitado! Grãos de café voavam no hemisfério.
Theo De Bakkere, 64 anos, Antuérpia – Bélgica
Escritiva
nº 20 –
acidentes da ciencia
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