O rosto denunciava a aflição que ninguém adivinhava. A amiga
preocupada questiona se está bem. A resposta pouco esclarece e apenas confunde
mais. Estava bem, sim, mas precisava de ir à casinha. A casa de quem queria ela
ir? Numa excursão, em regra, visitam-se monumentos e não casinhas… A insistência para clarificar
potenciou o desatino da amiga. Qual é o teu problema, preciso de ir à casinha!
Rápido ou urino-me toda! Percebi, casinha é quarto de banho!
Amélia Meireles, 64 anos, Ponta Delgada
Escritiva
nº 21 ― falsos amigos (palavras com vários
significados)
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