Aquele
homem é uma peça de museu… Quando
lhe peço qualquer coisa, fica quase
de pelo eriçado e desata a falar no
livro que tem no prelo. Não se cala
com aquilo! Pensando bem, o livro já deve ter grelo, há tanto tempo para sair. Na volta, nem sai, grande galo! Dar-me o meu galão, isso é que
não.
Fujo
dali, a caminho da lagoa para
apanhar ar. Deito-me, adormeço e acordo feita lagosta. Raio do homem!
Margarida Fonseca Santos, 56
anos, Lisboa
Escritiva
nº 25 - palavras em sequência de
mudança
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