Não ver assusta; ninguém quer
perder o tacto; seria horrível deixar de ouvir e comer sem gosto é uma
tragédia. Assim, ao parecer, cheirar é o luxo dos sentidos. Na verdade, os
cheiros estão subvalorizados: o cheiro do mar para lembrar os verões, o cheiro
da sopa que recorda a minha avó, o cheiro da gasolina para lembrar a minha
primeira viagem, nos tempos nos quais a minha família viajava toda junta pela
costa do mar Mediterrâneo.
Álvaro
Aparicio, 24 anos, Salamanca, USAL, prof Paula Isidoro
Escritiva
nº 27 – cheiros
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