Há muitos cheiros diferentes no mundo, mas há um em
especial do qual gosto. É estranho porque não é comida.
Às vezes há coisas praticamente indescritíveis, mas
posso tentar explicá-lo: imagine uma tarde fria, céu nublado e silêncio. Então,
passe as portas do cemitério e respire. Não é o cheiro a morto, não é o cheiro
do crematório, também não é de flores mortas ou vela, nem o cheiro da terra; é
o cheiro da pedra escura.
Cláudia
Fernández Cores, 19 anos, Salamanca, USAL,
prof Paula Isidoro
Escritiva
nº 27 – cheiros
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