Às vezes podia parecer um
sentimento triste, mas para ele a saudade era agradável, graças a ela lembra-se
que mesmo nos dias cinzentos pode encontrar-se um bocadinho de luz. Também se
lembra que a água traz vida quando se junta com a terra e que nas poças pode
ver-se refletido o céu. A chuva a bater na cara traz-lhe paz e lembra-lhe que
debaixo da água consegue ouvir o silêncio. O cheiro de terra molhada é
indescritível.
Iván
del Rey Castillo, 19 anos,
Salamanca, USAL, prof Paula Isidoro
Escritiva
nº 27 – cheiros
Comentários
Enviar um comentário