A
Caixinha
Há dias que nascem um pouco enviesados, influenciando
o humor de cada um. Foi num desses que Cristovinho, um menino lindo e esperto,
se viu em apuros para encontrar a sua caixinha. A de lápis de cor, ela própria
colorida que nem dia de festa. Tantos desenhos, com aqueles mágicos lápis...
Peregrinou por toda a casa, mas nada.
Desanimado e cabisbaixo, tropeçou, indiferente, num
objecto caído. Olhou por olhar, mas oh, surpresa: era a sua amada caixinha!
Elisabeth Oliveira Janeiro, 73 anos, Lisboa
Escritiva nº 29 – história de amor de objectos
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