Há dias em que a lei de Murphy se instala. Não
bastava ter adormecido, não ter ouvido o despertador, ainda recebi uma chamada
da mãe a acicatar-me para marcar consulta numa nutricionista.
Saí disparada, dei à chave, mas o carro recusou-se. Tentei
novamente - nada.
A blasfemar, vi o autocarro à distância. Corri, apanhei-o.
Passe, cartão com chip ou “viva” não tinha, moedas também não. O motorista
impacientava-se. Um vizinho socorreu-me. Lá fomos, embora eu no sentido
contrário.
Filomena Galvão, 57
anos, Corroios
Escritiva
n º 31 ―
erros nos transportes
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