Face à ocorrência de novo crime na Aldeia, reabro o
processo de investigação, um emaranhado de suposições, interrogações, factos.
Urge tomar medidas. Percorro as instalações da Aldeia, observo, questiono.
Entro na câmara do espelho – foi aqui que os corpos dos símios foram
encontrados. Fixo-me na superfície espelhada; espantado, vejo surgir, então, o
jovem belo de outrora. Atrás de mim, cavernosa, soa a voz do tratador:
– Má ideia, a sua, Inspector! Nenhuma criatura
sobrevive ao espelho de Narciso.
Helena
Rosinha, 65 anos, vila Franca de Xira
Escritiva
nº 34 – policial
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