Fazendo gazeta
Ele tinha as
sobrancelhas franzidas e isso significava que eu precisava de ser rápido no
gatilho.
– Eu ia para a
escola. Abri a porta, no momento em que uma rajada de vento a empurrou contra o
meu queixo. Ainda me amparei com o braço direito, mas caí, bati com a cabeça e
desmaiei. Acordei mesmo agora.
– Muito bem. Agora
quero ouvir a verdade.
– Bem, já acordei
há um pouquito, mas ainda me sentia tonto, fiquei por aqui.
Quita Miguel,
57 anos, Cascais
Escritiva
nº 17 – desculpas criativas
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