Quando estava a olhar para a aldeia, ali sentada,
lembrei-me de todas as férias que passei naquelas ruas brincando com os meus
amigos e de como era a vida ali. Gostava de passar o tempo contemplando o que
me pareciam gigantes enterrados no chão. Então a vida era como um jogo, mas
agora que foge das minhas mãos, experimento o que é o desespero: a doença
corrompeu-me e não fiz nada. É este o meu destino.
Aythami Miranda Moreno, 25 anos, Salamanca
Escritiva
nº 35 – varanda florida
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