Minha mãe tricotava, outra
vizinha costurava, o marido, barbeiro, fazia também os fatos aos homens da
aldeia.
Lembro com
saudade, uma dessas tardes, o meu irmão (desenhava belíssimamente)
desafiou uma
menininha (por acaso nossa priminha) para fazer-lhe o retrato.
Muito orgulhosa de
si, fez pose para o retrato, mas o que viu foi uma bela égua...! (Verdade se
diga, muito bem desenhada.)
Ela é não achou piada
nenhuma à brincadeira, mas ainda hoje nos divertimos com ela.
Natalina Marques, 59 anos, Palmela
Escritiva
nº 35 – varanda florida
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